A Sedufsm informa que a partir de segunda, 23 de março, a sede do sindicato estará fechada e todos os atendimentos serão realizados de forma remota (online), por tempo indeterminado. Os (as) sindicalizados (as) poderão entrar em contato com a entidade das 8h às 12h e das 14h às 18h através do e-mail sedufsm@terra.com.br ou dos telefones (55) 99614-2696 e (55) 99935-8017.
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19/02/2021 19/02/21 16h40 | A+ A- | 118 visualizações
Relatório da reunião está disponível para download ao final da página
A construção de uma greve sanitária nas universidades públicas brasileiras foi pauta central da reunião conjunta dos Setores das Federais, Estaduais e Municipais do ANDES-SN, ocorrida no último dia 6 de fevereiro. Com participação de mais de 50 seções sindicais – dentre essas, a Sedufsm, representada pelos professores Ascísio Pereira e Neila Baldi -, o encontro virtual serviu para que as seções sindicais informassem como estava, em suas bases, a mobilização contra o retorno das aulas presenciais sem garantia de uma imunização massiva.
A realização de uma rodada de assembleias nas bases docentes para discutir a possibilidade de uma greve caso o governo Bolsonaro decretasse um retorno irresponsável à presencialidade já havia sido apontada pelo Sindicato Nacional no final do ano passado. Na reunião conjunta dos Setores, então, o cenário apresentado foi o seguinte: 12 seções sindicais aprovaram adesão à greve; 5 não aprovaram a greve neste momento; 2 aprovaram o estado de greve e 3 ainda não haviam realizado assembleias até o dia 6 de fevereiro.
A Sedufsm está entre as 12 seções que já aprovaram a greve. Como informou o vice-presidente, Ascísio Pereira, os docentes da UFSM reuniram-se em assembleia no dia 28 de janeiro de 2021 e aprovaram por quase unanimidade – com uma abstenção – a construção de um movimento grevista por motivos sanitários.
“Ao contrário de Santa Maria, a maior parte das universidades não estava em atividade no início do ano, em janeiro. Elas estão voltando agora em fevereiro. E as entidades vão continuar fazendo assembleias de base. A tendência, pelo que percebi, mesmo nas universidades onde não aprovaram ou discutiram a greve, é que, com um debate mais efetivo sobre o que é a greve sanitária, ocorrerá uma aprovação massiva da greve nas rodadas de assembleias. Foi o clima que deu para colher da reunião”, avalia Pereira, ressaltando que a greve seria para um cenário em que o governo decretasse arbitrariamente o retorno às aulas presenciais sem garantia de vacina para toda a população. E esse entendimento, sobre a importância de se fortalecer a resistência contra um retorno autoritário e inconsequente, foi consenso na reunião.
Mais informação
Uma vez que a greve sanitária difere-se do caráter das greves clássicas encampadas pelo movimento sindical docente, um encaminhamento da reunião dos Setores foi a elaboração, por parte do Sindicato Nacional, de um material informativo sobre o significado da greve sanitária. A ideia é que o material instrumentalize o debate nas bases, destacando as seguintes condições para que o retorno presencial possa acontecer nas universidades: vacina do SUS para todas e todos, com a ordem de prioridades definidas nacionalmente pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações); testagem ampla e rastreamento; condições de trabalho nas IE e CEFET, com os procedimentos, as adaptações, os materiais e os equipamentos necessários.
Diversas outras ações de mobilização foram encaminhadas, podendo ser lidas no relatório da reunião que segue para download ao final desta página e na aba ‘Documentos’ de nosso site.
Texto: Bruna Homrich
Imagem: ANDES-SN
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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