Professores da UFSM paralisam nesta sexta, 11 SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 24/11/16 23h24m
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Decisão tomada em assembleia foi para aderir ao Dia Nacional de Lutas

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Assembleia de terça, 8 de novembro, quando foi referendada a ideia de paralisação nesta sexta-feira

Os professores da UFSM paralisam suas atividades nesta sexta, 11 de novembro. A decisão tomada em assembleia do dia 3 de novembro e reiterada na plenária de terça, 8, tem por objetivo aderir ao Dia Nacional de Lutas, chamado pelas centrais sindicais e pelo Fórum de Servidores Federais (Fonasefe), contra a PEC 55 (antiga PEC 241), que deve ser votada entre o final de novembro e meados de dezembro, em dois turnos, no Senado Federal. A proposta, que foi encaminhada pelo governo de Michel Temer, congela investimentos ao longo dos próximos 20 anos.

Apesar da paralisação, atividades de mobilização já estão marcadas para esta sexta-feira. A primeira delas acontece às 9h, no Auditório Loi Trindade Berneira (Anfiteatro da Química), que é uma plenária ampliada envolvendo os três segmentos da UFSM- docentes, técnico-administrativos e alunos. A decisão de realizar a reunião para afinar as posições foi aprovada na assembleia dos professores na terça-feira.

A outra atividade é a participação, no final da tarde (17h30), do ato em defesa da saúde, educação e previdência, contra a PEC 55, na praça Saldanha Marinho. A manifestação foi construída por mais de uma dezena de entidades, entre sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, coletivos estudantis. Outras pautas também norteiam o protesto desta sexta, 11, em todo o país, entre elas, a oposição à MP 746/16 (reforma do ensino médio) e contra o projeto Escola Sem Partido.

A decisão da categoria dos professores de aderir ao Dia Nacional de Lutas foi comunicada pela Sedufsm nesta quarta, dia 9, em documento protocolado junto ao gabinete do reitor, Paulo Burmann.

O que são a PEC 55 e a MP 746

A Proposta de Emenda à Constituição 55 (que tramitou na Câmara como PEC 241) propõe a redução do investimento por 20 anos das despesas primárias da União, entre elas Saúde, Educação, Cultura, Infraestrutura, Saneamento, além de retirar da Constituição o percentual mínimo para destinação de recursos para Saúde e Educação Públicas.

Caso seja aprovada a proposta, os orçamentos das áreas sociais, já defasados e insuficientes, por exemplo, serão reajustados apenas com base na inflação do período. Já a Medida Provisória 746/2016 propõe, de forma autoritária, a contrarreforma do Ensino Médio.

Texto e foto: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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