Milhares vão às ruas de Santa Maria contra a PEC 55 SVG: calendario Publicada em 12/11/16 17h42m
SVG: atualizacao Atualizada em 12/11/16 19h26m
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Defesa da saúde, educação e previdência estiveram entre os principais eixos

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Ato percorreu algumas das principais ruas da cidade

O final da tarde dessa sexta-feira, 11, foi como a cereja do bolo numa semana intensa em Santa Maria. Além disso, as milhares de pessoas que foram às ruas no coração do rio grande, também deram a sua contribuição ao se somarem a outras milhares que protestaram em pelo menos 15 estados e no Distrito Federal também na sexta. Convocada por diversos sindicatos, movimentos sociais e coletivos, a manifestação tinha um eixo central: a defesa da saúde, da educação e da previdência, enquanto direitos públicos, gratuitos e fortalecidos.

Em contrapartida, enquanto principal expressão dos ataques do governo a esses mesmos direitos, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55 (antiga PEC 241), que limita os investimentos do governo em importantes áreas pelos próximos 20 anos, foi um dos principais alvos das críticas. Além disso, o governo federal de Michel Temer, assim como o estadual de José Ivo Sartori, também não passaram ilesos. Diversos foram os cânticos criticando a opção – especialmente de Temer, mas também de Sartori – por cortes nos investimentos em serviços públicos e outras áreas sociais, enquanto se segue despejando grandes quantidades do orçamento público para o pagamento da dívida, para os bolsos dos banqueiros, empreitores e outros setores que sustentam parte considerável da classe política brasileira – e para quem, enquanto contrapartida, a classe política legisla em favor.

Além desses, a caminhada, que saiu próximo às 17h30min da Praça Saldanha Marinho e percorreu algumas das principais ruas da cidade, trazia diversas outras pautas. Entre elas a auditoria da dívida pública, a oposição à Medida Provisória (MP) 746, conhecida como a reforma do ensino médio e criticada a partir de diversas perspectivas, especialmente pela falta de diálogo com os setores da educação, e também a contrariedade ao projeto Escola Sem Partido, que prevê severas punições – entre elas detenção – aos professores acusados de “doutrinação”, num malabarismo jurídico que maquia a perseguição às perspectivas críticas da educação.

O ato dessa sexta, contudo, não foi o primeiro e não deverá ser o último. Não à toa, uma das principais palavras de ordem já dizia: “Não vai ter PEC. Vai ter luta!”. Isso porque a manifestação faz parte da agenda que já havia levado milhares de pessoas às ruas no último dia 25 e que deve realizar um novo grande ato ainda neste mês de novembro. A tarefa agora, conforme as diversas entidades que estão à frente do processo – especialmente organizadas a partir da Frente Combativa em Defesa do Serviço Público – é expandir ainda mais a mobilização, com foco especial nas entidades representativas do setor privado.

Veja mais fotos do ato da manifestação dessa sexta aqui.

Texto e fotos: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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