Plenária unificada propõe audiência pública sobre a PEC 55
Publicada em
25/11/16 16h35m
Atualizada em
25/11/16 16h40m
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Atividade tem por objetivo trazer para o debate movimentos sociais, políticos e empresários
Realizar uma audiência pública para debater os efeitos da PEC 55 não apenas para a UFSM, mas para toda a sociedade. Para tanto, a ideia é convidar políticos gaúchos, lideranças de movimentos sociais e representantes empresariais a essa audiência, que ainda não tem data e nem local. Essa foi uma das propostas encaminhadas na manhã desta sexta, 25, durante a plenária dos três segmentos em greve na UFSM. Compuseram a mesa coordenadora, os professores Júlio Quevedo e Maristela Souza, e os servidores técnico-administrativos, Eloiz Cristino e Tânia Flores.
Além disso, foram propostas outras iniciativas, como por exemplo, vigílias na próxima terça, 29 de novembro, data prevista para a votação da PEC 55, em primeiro turno, no Senado Federal; a realização de um novo ato político na Câmara de Vereadores, na data em que for apreciada a moção de repúdio à PEC 55, encaminhada como sugestão aos parlamentares, em manifestação nesta quinta, 24, pela Frente Combativa em Defesa do Serviço Público; e a realização de uma panfletagem sobre a PEC 55, na próxima quarta, 30, no campus de Camobi.
Ao longo da plenária, que aconteceu no turno da manhã, no Auditório Flávio Schneider (CCR), se revezaram nas intervenções, professores, técnico-administrativos e estudantes. Caroline Roque, do Alicerce, uma das estudantes que se manifestou, fez uma avaliação positiva das duas semanas em que transcorrem as ocupações em prédios da UFSM. Ela citou que ocorrerá uma nova audiência com a participação da reitoria e do Ministério Públicos Federal, além de sindicatos e estudantes que ocupam, na próxima segunda, 28, dando sequência às discussões que aconteceram na quinta, 24. Caroline lamentou as notícias publicadas na imprensa de que uma encenação teatral foi considerada incitação à violência, demonstrando, segundo ela, que criticar a violência da polícia, do Estado, agora também passará a ser criminalizada.
Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm