Palmeira das Missões tem Comissão de Mobilização e estudantes ocupam prédios SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 01/12/16 16h52m
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Em plenária realizada ontem, a PEC 55 e seus impactos na saúde e medidas para aumentar a mobilização no campi estiveram em debate

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Palmeira das Missões constituiu ontem, dia 29, uma comissão que irá organizar as atividades de greve e ocupações no campus, bem como manterá contato com o Comando Local de greve de Santa Maria e Frederico Westphalen. A comissão, que conta com representantes de professores, técnicos administrativos e estudantes, foi constituída em plenária geral realizada no final da tarde desta terça-feira. Além disso, em um debate com alunos da enfermagem e biologia, a professora Liane Righi fez uma apresentação sobre o cenário calamitoso de desmonte do SUS que representa a PEC 55, aprovada em primeiro turno pelo Senado na noite de ontem.

Após a plenária, os alunos do curso de enfermagem realizaram assembleia específica e decidiram ocupar duas salas do prédio onde são ministradas as aulas do curso. Hoje, os alunos da biologia decidiram ocupar um segundo prédio no campus. As ocupações esperam receber o apoio estratégico da experiência de outras ocupações em Frederico e Santa Maria, bem como doações de Palmeira e demais campi. A comissão de mobilização recém formada já está articulando uma aula pública para debater a PEC 55 na Câmara de Vereadores de Palmeira das Missões.


Debate aponta os impactos da PEC 55 na saúde

A professora Liane Righi, do curso de Saúde da Comunidade da UFSM, fez uma exposição sobre os impactos do congelamento dos investimentos no SUS. Liane explica que o sistema único de saúde estará completamente inviabilizado caso seu orçamento não seja ajustado acima da inflação, já que, explica a professora, a inflação no setor da saúde é maior que em outros setores da economia. Righi ainda faz um alerta para aqueles que acham que estão imunes aos impactos da PEC por terem planos de saúde privados: “por anos os planos de saúde vêm parasitando o SUS, eles acabam sendo serviços usados apenas para consultas e exames laboratoriais, mas o tratamento, a complexidade, a superlotação de macas a gente vê onde o atendimento acontece, ou seja, nos hospitais públicos”.

Além disso, segundos levantamentos do departamento de saúde da comunidade na UFSM, todos os estudos que acompanharam situações análogas a do Brasil, ou seja, cenários de crises em que a solução adotada foi a austeridade e o corte de investimentos na saúde, o adoecimento e a mortalidade da população aumentaram muito. “Se essa PEC for aprovada, muita gente irá morrer” alerta Liane, que conclui: “se optarmos pela austeridade na saúde, estaremos abrindo mão de um projeto civilizatório que defende que o acesso à saúde seja universal por um que diz que a saúde é para quem pode pagar enquanto outros que não podem, devam morrer”.



texto e fotos: Ivan Lautert

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