Em dia de PEC, Santa Maria foi às ruas pela continuidade da luta SVG: calendario Publicada em 14/12/16 18h36m
SVG: atualizacao Atualizada em 14/12/16 19h49m
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Ato ocorrido na terça-feira, 14, concentrou-se na Praça Saldanha e reuniu centenas

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A última terça-feira, 13, golpeara a classe trabalhadora brasileira de uma forma poucas vezes vista na história do país. Com a aprovação da PEC 55, está condenado até mesmo quem ainda não chegou a esse mundo, mas que, por determinação sistemática, será filho daqueles que só têm sua força de trabalho como meio de sobreviver. Ocorre que, ao aprovarem, com 53 votos favoráveis e 16 contrários, o texto da proposta em segundo turno, os senadores deram aval a uma das iniciativas mais duras do governo de Michel Temer: congelar, por 20 anos, os investimentos sociais. Isso significa que áreas como saúde e educação, e quem dessas dependem em seus caráteres públicos, conhecerão uma queda brusca das verbas, já pequenas, usualmente repassadas.

Não obstante o dia pesado, a terça foi marcada, também, por protestos em todo país, e Santa Maria não ficou de fora. Por aqui, ao invés de se mostrarem enfraquecidos, trabalhadores e estudantes uniram-se numa marcha que, tendo iniciado às 16h, na Praça Saldanha Marinho, percorreu ruas centrais da cidade em uníssono não apenas contra a PEC 55, cuja promulgação está prevista para esta quinta, 15, mas também contra os demais projetos integrantes do duro ajuste fiscal elaborado e tratado com celeridade por Temer e sua equipe.

Assim, durante todo o ato, ao dialogarem com a população – algumas vezes em forma de jogral e em frente às paradas de ônibus – os manifestantes alertaram para as Reformas Trabalhista e Previdenciária que se avizinham, pois, como disse Loiva Chansis, coordenadora da Assufsm, a juventude que recentemente ocupou escolas e universidades, dando lição de luta, também será afetada pelas duras leis propostas. Por isso, a unidade faz-se fundamental.

Ainda na terça, outro motivo para a continuidade da luta. Conforme disse o professor Dartanham Agostini, do Cpers, naquele dia o magistério estadual entrara em greve contra o ‘pacotaço’ de medidas encaminhado pelo governador José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa. Propagandeadas como necessárias para conter a crise econômica, atingem, única e frontalmente, os trabalhadores.

 

Texto e fotos: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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