CSP-Conlutas traz calendário de mobilização para primeiros meses de 2017
Publicada em
14/02/17 17h28m
Atualizada em
14/02/17 18h01m
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Coordenação nacional da entidade reuniu-se nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro
Um ato em 8 de março, Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora, no qual também será agregada a contrariedade à Reforma da Previdência, está no calendário divulgado pela CSP-Conlutas, que inclui, também, um Dia Nacional de Lutas com Greves, Mobilizações e Protestos na Perspectiva de Construção da Greve Geral em 15 do mesmo mês. Em Santa Maria, atividades nestas datas vêm sendo articuladas pela Frente Combativa em Defesa do Serviço Público.
Confira, abaixo, o calendário completo da mobilização para os próximos meses:
22 de Fevereiro – realizar ação conjunta com as centrais sindicais em Brasília contra a Reforma da Previdência. Iniciativas de pressão e mobilização junto aos deputados, com mobilização e “recepção” dos deputados no aeroporto da capital federal; iniciativas nesse sentido podem ser feitas nos estados também.
08 de Março – Dia Internacional de luta da mulher trabalhadora e dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência (já aprovado no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais - FONASEFE)
15 de Março – Dia nacional de lutas com greves, mobilizações e protestos na perspectiva de construção da greve geral.
Segunda quinzena de Março – Trabalhar e assumir a data unificada como ponto de apoio para a construção da greve geral, somando-se às mobilizações de forma unificada.
Organizar durante todo o ano e particularmente no Congresso da Central, iniciativas em comemoração aos 100 anos da revolução russa.
O calendário foi elaborado durante reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, ocorrida nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro, em São Paulo (SP), tendo tido a participação dos diretores da Sedufsm Júlio Quevedo e Carlos Alberto Pires.
A reunião, que contou com a presença de 378 pessoas, reafirmou a necessidade da construção imediata de uma Greve Geral para derrotar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Temer. Houve, ainda, um seminário sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16.
O relatório da reunião, divulgado aqui, traz, além do calendário de mobilização, uma análise de conjuntura nacional e internacional e moções em apoio a luta dos trabalhadores. Entre fevereiro e março, a coordenação aponta a participação em várias atividades que têm como pauta central a luta para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista e também a construção da greve geral.
Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, destacou que o relatório traz um importante calendário de lutas. “Agora é fundamental que todas as nossas seções sindicais e secretarias regionais empenhem-se em construir, de forma mais unitária possível, o 8 de março como Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras que, para nós, será um dia de luta contra a Reforma da Previdência, e o dia 15 de março como Dia Unitário de Lutas e Paralisações. Essa é a tarefa imediata. É necessário que, nos estados onde não há, construamos comitês, frentes, fóruns, em defesa da Previdência Pública, ou fortaleçamos espaços que já existem”, disse a docente.
Fonte: ANDES-SN
Foto e Edição: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm