Docentes paralisam nesta sexta e UFSM terá ato público
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27/04/17 17h27m
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28 de abril é dia de #grevegeral contra a redução de direitos
A UFSM, assim como em boa parte do país, deve parar nesta sexta, 28 de abril, dia de greve geral, convocada pelas nove principais centrais sindicais do país, contra a retirada de direitos, prevista nas reformas trabalhista e previdenciária, e na lei das terceirizações. Os professores aderem à greve geral a partir de deliberação tomada em assembleia realizada no dia 29 de março. Da mesma forma, os técnico-administrativos também paralisam por 24h nesta sexta-feira. Em reunião realizada nesta quarta, final da tarde, no “QG” da Sedufsm no campus de Camobi, os três segmentos (docentes. estudantes e técnicos) definiram que realizarão no início da manhã desta sexta 28, um ato público na Avenida Roraima.
O ato dos três segmentos ocorre em função da pauta do dia de greve geral no país, mas também em função da precariedade nas condições da UFSM, que está sofrendo com os cortes realizados pelo governo de Michel Temer. Segundo o próprio reitor da instituição, professor Paulo Burmann, caso o Executivo não reveja a redução no orçamento deste ano, a instituição tem condições de funcionar somente até o mês de setembro.
A manifestação na entrada da UFSM, campus de Camobi, prevista para iniciar por volta de 6h30, terá faixas e distribuição de materiais impressos. O protesto deve transcorrer ao longo da manhã, sendo que para o turno da tarde os manifestantes devem se deslocar para o centro de Santa Maria onde irão reforçar as atividades chamadas pelas centrais sindicais, entre as quais se destaca o ato público previsto para iniciar às 16h, nas proximidades da praça Saldanha Marinho.
Agenda
Ato público na UFSM: 28 de abril, sexta-feira
Local: Avenida Roraima, campus de Camobi
Hora: 6h30min
Mobilização nos centros de ensino
E como forma de preparação e mobilização para a greve geral desta sexta, dia 28, a diretoria da Sedufsm e a comissão de mobilização têm pautado atividades de panfletagem na universidade. Nesta quarta 26, nos três turnos, as professoras Fabiane Costas, Márcia Morschbacher e Lúcia Nunes, acompanhadas das acadêmicas de pós-graduação do Centro de Educação, Fernanda Rigue e Denise Cruz, realizaram um chamamento aos três segmentos à greve geral. Elas distribuíram panfletos explicativos sobre os principais motivos que justificam a adesão à greve geral deste dia 28: as contrarreformas trabalhista e previdenciária, e contra a lei das terceirizações. (Veja mais fotos abaixo, em anexo).
Sedufsm fechada
Em função da greve geral desta sexta-feira, em todo o país, a Sedufsm não abrirá para fazer atendimento externo a seus filiados (as). O sindicato volta a atender em horário normal (8h às 12h e das 14h às 18h) após o feriado, na terça, 2 de maio.
Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm