Assembleia docente aprova migração em plano de saúde
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Atualizada em
22/08/17 10h32m
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Plenária também encaminhou nomes de delegados a evento da CSP-Conlutas
Em assembleia ocorrida na tarde desta segunda, dia 21, foi aprovada pelos professores presentes, diretamente interessados no assunto, a migração do plano de saúde da Unimed não regulamentado, para o plano regulamentado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Os termos da nova contratualização ainda serão colocados em um documento da Sedufsm, com aval da assessoria jurídica, para a Unimed. Contudo, os aspectos essenciais desse contrato foram preliminarmente negociados em reunião com a cooperativa médica, antes da assembleia.
Conforme a decisão tomada pela maioria dos presentes à plenária (houve apenas cinco votos contrários), os professores (as) e seus dependentes, que integram hoje o plano não regulamentado, passarão para o que é regulamentado. Dessa forma, essa migração será dos planos C1, C2 e A, para CR1A, CR2A e CA2A, respectivamente. A partir disso, conforme o acordado, o valor das consultas passa a ser de R$ 35,00 e os exames com pagamento de no máximo 20% do valor total. A plenária solicitou que o sindicato tente negociar esse percentual para 15%.
A avaliação majoritária foi de que permanecer no plano não regulamentado significaria um ônus muito alto a ser pago. No caso de a decisão tivesse sido de não migrar, o reajuste do plano seria de 35,19%. O detalhe é que o plano não regulamentado não cobre uma série de procedimentos médicos e hospitalares, e que muitas vezes só são descobertos pelo conveniado na hora em que precisam utilizar o convênio. Dessa forma, conforme avaliação da maioria dos presentes, era conveniente fazer a migração, ter um reajuste menor e ainda acessar aos procedimentos preconizados pela ANS.
Congresso da CSP-Conlutas e Setor das Ifes
Na assembleia desta segunda-feira também foi deliberada pela participação da Sedufsm com delegados (as) no congresso nacional da CSP-Conlutas, que ocorre de 12 a 15 de outubro em Sumaré (SP). Foram eleitos (as) para participar dessas atividades os professores João Carlos Gilli Martins, Júlio Quevedo, Adriana Zecca e Tatiana Joseph.
Carlos Pires, diretor da Sedufsm, também fez um relato sobre a jornada de mobilização dos aposentados e aposentadas do ANDES-SN, da qual participou em Brasília, entre 16 e 18 de agosto. Pires expôs ainda uma síntese da reunião do setor das federais do ANDES-SN, na última sexta (18). Conforme o diretor, além de uma análise jurídica das recentes medidas de ataques do governo federal, também foi apontado pelo encontro a necessidade de realizar uma rodada de assembleias gerais para ouvir a base sobre a possibilidade de uma greve nas universidades. A data na UFSM ainda será definida pela diretoria do sindicato.
Texto: Fritz R. Nunes
Fotos: Ivan Lautert e Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm