CSP-Conlutas aprova paridade de gênero em sua Executiva Nacional SVG: calendario Publicada em 16/10/17 16h44m
SVG: atualizacao Atualizada em 16/10/17 17h46m
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Entidade realizou 3º Congresso Nacional de 12 a 15 de outubro

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Na tarde do último domingo, 15, encerrava-se o 3º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, que reuniu, em Sumaré (SP), cerca de 2,6 mil pessoas, dentre delegados(as), observadores(as), convidados(as) internacionais e trabalhadores(as). Dentre as deliberações aprovadas na última plenária do encontro, destaca-se a que estabelece paridade (50%) de gênero na composição da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da entidade. A Sedufsm esteve representada no evento, que teve início no dia 12 de outubro, pelos professores João Carlos Gilli Martins (vice-presidente) e Adriana Zecca, do departamento de Ciências Agronômicas no campus de Frederico Westphalen e membro do Conselho de Representantes do sindicato. 

Outras resoluções aprovadas no Congresso, ambas de autoria do ANDES-SN, foram a intensificação das atividades de formação e das políticas de apoio a movimentos sociais e organizações, além da realização de um estudo sobre a forma de representação de todos os movimentos sociais, oposições e sindicatos na CSP-Conlutas, para ser avaliado no próximo congresso da Central, com o objetivo de eliminar possíveis distorções.  

A proposta também estabelece que só poderão votar na SEN as entidades e organizações que estiveram adimplentes com a Central. Para o ANDES-SN, as entidades que não pagam regularmente a Central dificultam o trabalho político da CSP-Conlutas.

Moções

Ainda no domingo, foram aprovadas diversas moções de apoio às lutas e greves, e de repúdio às perseguições. O ANDES-SN, presente ao Congresso com 101 docentes, representantes tanto das seções sindicais quanto da diretoria nacional, propôs também uma resolução que reafirma a necessidade de intensificação da democracia interna da Central, assim como a participação da CSP-Conlutas no Seminário Nacional sobre os 100 anos de Revolução Russa e na reunião sobre o debate de reorganização da classe, a serem realizados em novembro deste ano.  

Todos os relatórios e propostas de resoluções discutidas nos Setoriais do Congresso devem ser debatidos na primeira reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, a ser realizada em breve.

Para Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, o 3° Congresso da CSP-Conlutas foi positivo em diversos aspectos. “Primeiro, porque aprovamos quase a integralidade das resoluções de deliberação do ANDES-SN. Segundo, pela expressão das divergências políticas que existem no interior da nossa Central. Terceiro, demonstramos que as divergências não nos impedem de construir as ações conjuntas e de votarmos, por unanimidade, o calendário de lutas e a resolução da SEN que colocou como prioridade a construção do dia 10 de novembro como um forte dia de luta. E, por último, mas não menos importante, avançamos na resolução sobre a representatividade das mulheres, aprovando em 50% a composição na SEN e a necessidade de debater o tema em outras instâncias”, elencou a presidente do ANDES-SN, que apontou também os desafios postos pelo Congresso, como os de avançar na metodologia do evento e no aprofundamento da democracia interna da Central.

Opressões

No domingo de manhã, foram realizados os painéis “Luta contra as Opressões e Juventude” e “Movimento Operário, Sindical, Movimento Popular e Luta por Territórios”, que contaram com representantes dos movimentos sem teto, quilombolas, indígenas, mulheres, LGBT’s, negras e negros, trabalhadores rurais, seringueiros do Acre, servidores públicos, juventude e operários. Antes das falas, ocorreu uma manifestação de afirmação cultural dos LGBT’s e negros e negras, que entraram no plenário tocando tambor de crioula, tradicional dança africana dos quilombolas do Maranhão.

Calendário de lutas

Os dias 19 de outubro e 10 de novembro foram apontados como datas importantes de mobilização pelos(as) delegados(as) presentes ao Congresso. No sábado, 14, reunidos em plenária, eles(as) aprovaram, por unanimidade, o calendário de lutas da Central, no qual se salientam o “Dia Nacional em Defesa da Educação Pública” (19/10) e o “Dia Nacional de Lutas, Mobilizações e Paralisações” (10/11).

Para o primeiro, está previsto um ato no centro do Rio de Janeiro (RJ), além do lançamento da Frente em Defesa das Instituições de Ensino Superior Públicas, que reunirá docentes, técnico-administrativos em educação, terceirizados, estudantes, entidades da educação e científicas, movimentos sociais, sindicais e populares, dentre outros, para intensificar a luta em defesa das universidades municipais, estaduais e federais, Institutos Federais e Cefets. A atividade acontecerá na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Já o dia 10 de novembro traz um simbolismo, pois é o dia que antecede à entrada em vigor da contrarreforma Trabalhista, devendo ser marcado por atos na cidade do Rio de Janeiro e também em outras localidades do país. Impedir a aplicação da Reforma já aprovada, revogar a Lei das Terceirizações ilimitadas, bem como barrar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que prevê a contrarreforma da Previdência, são objetivos da data.

“Para quem achava que o ano de lutas tinha terminado no primeiro semestre, isso não acontece, pois a CSP-Conlutas demonstrou a sua força de reorganização, de retomada de luta, e incorporou o dia 10 de novembro no seu calendário, trazendo de novo à tona a pauta da Greve Geral”, disse o 2° vice-presidente da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, Cláudio Ribeiro, que completou: “O Plano de Ação aprovado mostra a importante resistência no ano de 2017 e que ainda vai ter muita luta. O dia 19 de outubro é o início de um processo de retomada de lutas muito forte que culminará no dia 10 de novembro”.

 

Fonte e fotos: ANDES-SN

Edição: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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