ANDES-SN debate organização sindical e multicampia SVG: calendario Publicada em 18/10/17 16h19m
SVG: atualizacao Atualizada em 18/10/17 16h23m
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Discussão ocorreu durante XVII Encontro da Regional RS, em São Gabriel

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O Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES-SN) não é contra a expansão da universidade, mas combate a precarização do trabalho advinda do projeto implementado pelo governo federal, iniciado ainda no primeiro mandato do presidente Lula. A análise é do professor Alexandre Galvão, secretário-geral do ANDES-SN, que participou no dia 7 de outubro, pela manhã, em São Gabriel (RS), do XVII Encontro da Regional RS do ANDES-SN, no campus da Unipampa. Ele falou sobre o tema “Organização sindical e multicampia”.

Durante o debate desta mesa, que foi a última do evento, na manhã do dia 7, antes dos encaminhamentos finais, que ocorreram na tarde de sábado, ficou claro, não apenas pela fala de Galvão, mas também a partir das intervenções da plenária, que o ANDES-SN defende arduamente o seu projeto para a universidade brasileira, construído pela base do movimento, ao longo de décadas. E, se a expansão consta desse projeto do sindicato, não significa que seja o mesmo modelo que vem sendo posto em prática.

Na avaliação do secretário-geral do ANDES-SN, o governo petista se apropriou da bandeira da expansão, mas a implementou de forma precária, com verbas insuficientes, com ataques aos direitos, e promovendo a desestruturação da carreira. Todavia, ressalta Alexandre Galvão, a precarização já existia antes da mais recente expansão. O que a multicampia federal trouxe, enfatiza ele, foram novas modalidades de precarização.

Pela base e classista

No que se refere ao processo de precarização do trabalho docente, aos ataques crescentes, a solução passa, inevitavelmente, pela organização em torno do sindicato, que a entidade responsável pela defesa da categoria. O secretário-geral do ANDES-SN frisa que a entidade tem uma concepção do sindicato, e por essa filosofia, a organização se dá pela base. “O ANDES-SN é cada seção sindical”, reiterou Alexandre Galvão. Seguindo o raciocínio, o dirigente fez questão de diferenciar que o Sindicato dos Docentes é “classista”, ou seja, não se resume à luta corporativa, mas atua em consonância com as lutas das demais categorias de trabalhadores.

Nesse sentido, Galvão considerou que é fundamental, ainda mais nesses períodos de crise e de intensos ataques aos direitos, que seja intensificado o trabalho de base. Para o secretário-geral do Sindicato Nacional, é preciso formar a militância, para que esta conheça o projeto do ANDES-SN, que está embasado na autonomia de atuação em relação ao Estado e à classe patronal.

Texto e fotos: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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