Manifestação em Santa Maria combate reformas SVG: calendario Publicada em 13/11/17 15h46m
SVG: atualizacao Atualizada em 13/11/17 16h13m
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Ato na sexta, 10, teve forte presença de estudantes e professores ligados ao PIBID, cuja continuidade está ameaçada

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A um dia da entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, que institui a Reforma Trabalhista e, desde o último sábado, 11 de novembro, passou a reger as relações trabalhistas brasileiras, sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais promoveram um ato público. Na sexta-feira, 10, no final da tarde, centenas de pessoas concentraram-se na praça Saldanha Marinho, com gritos de ordem que ilustravam a exigência de revogação da Reforma Trabalhista e, também, da Lei das Terceirizações.

Outro ponto central da pauta de reivindicações foi a retirada do projeto de Reforma da Previdência da pauta do Congresso Nacional. Como lembrou o professor Gihad Mohamad, diretor da Sedufsm, as alterações nas regras previdenciárias exigirão 42 anos de contribuição por parte do trabalhador, o que “levará a uma redução drástica na qualidade de vida de todos”, em suas palavras.

Na sexta-feira, 10 de novembro, Santa Maria não foi a única a realizar mobilizações. A data foi apontada como Dia Nacional de Lutas pelas centrais sindicais e, em todo país, registraram-se manifestações com as tônicas de ‘Fora Temer’ e ‘Nenhum direito a menos’.

PIBID sob ameaça

O ato da última sexta contou com forte presença de estudantes e professores ligados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Em dezenas de cartazes, liam-se escritos como “Fica PIBID” e “Sem cortes e sem interrupções”. Isso porque, dado o cenário de crescentes contingenciamentos no orçamento da educação pública, vem circulando o receio de uma interrupção do programa.

Segundo Andrei Luis Hartmann, acadêmico do curso de Licenciatura Plena em Matemática da UFSM e bolsista do PIBID, o programa já vem tendo redução em seu número de bolsas. Por exemplo, no PIBID da Matemática, já houve mais de 20 bolsistas. Atualmente, contudo, esse número foi reduzido para 15. “O edital do PIBID que está em vigor acaba em fevereiro do próximo ano e ainda não temos uma sinalização sobre a continuidade do programa. Temos conhecimento de que estão sendo feitas propostas de talvez articular o PIBID com estágios, mas sobre a continuidade do programa em sua forma atual não há proposta ainda”, explica o estudante.

Ele diz que os subprojetos do PIBID na UFSM vêm se mobilizando pela permanência do programa. Atividades vêm sendo organizadas, inclusive, nas escolas, a exemplo da Escola Básica Érico Veríssimo, onde atuam os PIBIDs da Educação Física, da Matemática e da Filosofia. “A ideia é articular esses subprojetos para desenvolver intervenções nas escolas e informar os alunos. Vemos que os alunos gostam muito do que levamos para eles, pois levamos algo diferente, que foge daquela aula tradicional”, diz Hartmann, para quem o PIBID é importante pois possibilita o contato dos acadêmicos com a escola. Para muitos estudantes, o primeiro contato com a atividade de professor dá-se via PIBID.

“Pode ser que não prossiga, pode ser que haja grande diminuiçaõ das bolsas fornecidas. Por enquanto não tem proposta exata de que PIBID irá continuar”, conclui o estudante.

 

Texto e fotos: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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