Servidores Públicos Federais lançam Campanha Salarial de 2018 SVG: calendario Publicada em 21/02/18 15h45m
SVG: atualizacao Atualizada em 21/02/18 15h59m
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Pauta de reivindicações foi protocolada no Mpog no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

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O início desta semana foi marcado por grande mobilização. Na mesma segunda-feira, 19, em que trabalhadores realizaram atividades políticas em todo o país para demonstrar, nas ruas, a contrariedade à Reforma da Previdência, à já aprovada Reforma Trabalhista e à Emenda Constitucional 95 (que congela os investimentos sociais por 20 anos), os servidores públicos federais lançaram, em Brasília, sua Campanha Salarial 2018.

Com uma manifestação em frente ao Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão (Mpog), o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) protocolaram a pauta de reivindicações. De um carro de som, representantes das entidades apresentaram suas posições críticas à Reforma da Previdência, à Emenda Constitucional 95, à Lei das Terceirizações, à Reforma Trabalhista e à intervenção militar federal no Rio de Janeiro. Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN e um dos coordenadores do Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) do Sindicato Nacional, fez uso da palavra para defender os serviços públicos e ressaltar a importância da valorização da educação pública.

Em seguida, as entidades assinaram a pauta de reivindicações da Campanha Salarial de 2018, que atualiza pontos de 2017 e traz a novidade de unificar a pauta do Fonasefe com a dos servidores federais de carreiras típicas do Estado. A pauta foi definida em reunião conjunta de Fonasefe e Fonacate, realizada na capital federal no início de fevereiro. O documento foi protocolado no Mpog, e as entidades, agora, esperam uma resposta do ministério para que uma reunião de negociação possa ser marcada.

Jacob avaliou que o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações (na segunda, 19) teve manifestações expressivas pelo país, e que a ação dos servidores públicos federais em Brasília se insere nesse contexto de manutenção da mobilização contra a retirada de direitos e os ataques aos serviços públicos.

“Não podemos dar trégua ao governo nesse momento e todas as mobilizações são importantes. Estamos esperando a resposta do governo para que tenhamos uma audiência no Mpog, e agora temos que manter o processo de mobilização para impedir qualquer retirada de direitos”, afirmou o docente, ressaltando que o Setor das Ifes também irá se reunir para preparar sua pauta de reivindicações própria, conforme os itens aprovados no 37º Congresso do Sindicato Nacional, em janeiro.

Confira aqui a pauta protocolada pelos SPF no Mpog.

Saiba como foi o Dia Nacional de Lutas pelo país

Sob o tema de "Se colocar pra votar, o Brasil vai parar!", milhares de trabalhadores saíram às ruas do país, na segunda-feira (19), no Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações contra a Reforma da Previdência (PEC 287/16). A mobilização foi convocada pelas centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas, à qual o ANDES-SN é filiado, e surtiu o efeito esperado. Na tarde de segunda, o governo federal anunciou a desistência de votar a PEC 287.

Já nas primeiras horas do dia, metalúrgicos pararam as suas atividades nas fábricas juntamente com os rodoviários, petroleiros, operários, metroviários e servidores públicos. Ainda pela manhã, manifestantes fizeram protestos em alguns aeroportos do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, e em Brasília, onde o alvo das manifestações eram os deputados federais que regressaram de seus estados para votar a intervenção federal militar no Rio de Janeiro. Os manifestantes deram o recado contrário aos ataques do governo de Michel Temer (PMDB).

São Paulo

Nas cinco regiões do país, os trabalhadores protestaram contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora. Em São Paulo, três cidades da região metropolitana, Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos, e 43 cidades do interior pararam os ônibus. Também em Guarulhos, manifestantes bloquearam um trecho da Via Dutra. Na capital paulista, cerca de 20 mil pessoas ocuparam as vias da Avenida Paulista contra a PEC 287. O ato teve início às 16h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e terminou por volta das 19h. A Seção Sindical do ANDES-SN na Unifesp (Adunifesp SSind.) esteve presente representando a categoria em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, após manifestação no aeroporto Santos Dumont, à tarde ocorreu uma passeata unificada pelas ruas da capital fluminense com a presença das seções sindicais do ANDES-SN. Na concentração, policiais encapuzados revistaram algumas pessoas, entre elas estudantes e professores, e causaram tumulto na dispersão do ato. A cidade sofre com a intervenção federal militar na segurança da cidade. Confira o posicionamento do ANDES-SN aqui.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, os docentes da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) fizeram panfletagem na Praça da Estação em Ouro Preto em defesa da previdência pública. Em Uberlândia, os docentes da universidade Federal (UFU) também participaram do ato na Praça do Fórum e pelas ruas da cidade.

Belém

Na cidade de Belém (PA), os manifestantes se concentraram em frente à Secretaria de Estado de Administração (Sead) e caminharam pelas ruas da cidade em protesto contra a reforma da Previdência. Os docentes das universidades Federal (Ufpa) e Estadual (Uepa) do Pará paralisaram as suas atividades por 24 horas e participaram das mobilizações conjuntas com outras categorias.

Manaus

Em Manaus (AM), os docentes também foram às ruas, pela manhã, para dizer não a reforma da Previdência. Em unidade com outras categorias, estudantes, e movimentos sociais, os manifestantes se concentraram em uma praça da área central da capital amazonense com bandeiras, faixas e cartazes publicizando a sociedade os perigos da PEC 287.

Rio Branco

Em Rio Branco (AC), os docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac) se somaram as mobilizações do dia 19 e fizeram panfletagem no Terminal Urbano, no Centro da cidade, para alertar a população sobre os danos da PEC 287 à aposentadoria.

Em Santa Maria, também teve mobilização. Leia mais aqui.

 

Fonte e fotos: ANDES-SN

Edição: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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