ANDES-SN: conheça alguns depoimentos de apoiadores da Chapa 2
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Atualizada em
27/04/18 20h18m
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Quatro docentes responderam os motivos pelos quais apoiam a “Renova Andes”
A assessoria de imprensa da Sedufsm encaminhou às coordenações na UFSM, das duas chapas que concorrem ao ANDES-SN, uma pergunta a ser respondida por quatro docentes que as apoiam. A pergunta encaminhada foi: “Quais motivos os levaram a apoiar a Chapa (1 e 2)?”. Leia os depoimentos a seguir dos apoiadores da Chapa 2:
Teresinha Weiller, professora do departamento de Enfermagem do CCS/UFSM.
“Estamos vivendo um momento muito especial o qual nos possibilita participar de forma efetiva dos rumos da nossa categoria. Teremos a possibilidade de escolher para nos representar no cenário nacional a chapa “RENOVA ANDES” (chapa 2), a qual terá como ação central, re-aproximação do sindicato com sua base, a luta incondicional por ensino público, gratuito e de qualidade. Para a efetivação dessas ações é necessário a reestruturação da carreira docente, a manutenção dos avanços até aqui conquistados, pois, juntamente como os demais atores, construímos a universidade pública. Em tempos de retrocessos nas garantias do trabalho, é fundamental a ampliação da luta na perspectiva da manutenção do projeto da universidade pública uma vez que, o projeto em vigor coloca em risco todas as conquistas realizadas na perspectiva da consolidação do acesso a universidade pública. Nós, docentes, não podemos mais ficar a margem das decisões que necessitam ser tomadas de forma coletiva, precisamos estar mobilizados, ampliarmos nossa base local e nacional para a participação nos rumos de nossa categoria. Nesse sentido, apoiar “RENOVA ANDES 2”, significa, renovar a esperança, reafirmar a defesa da democracia, da universidade pública, dos seus docentes, protagonistas desta história.”
Diorge Alceno Konrad, professor do Departamento de História do CCSH da UFSM, ex-presidente da Sedufsm.
“Apoio a chapa ‘Renova ANDES-SN’ porque estou convencido que vanguarda docente é o oposto de diretorias isoladas da base da categoria, resultando em uma apatia dos colegas diante de sua entidade, quando não o rompimento com a desfiliação!
Porque, no Golpe Jurídico-Midiático-Parlamentar de 2016, a consigna do "Fora Todos" isolou a diretoria nacional da maioria docente que não só denunciou a quebra das regras democráticas, como teve que organizar resistência à margem da entidade.
Para que a categoria docente volte a articular a grande política de resistência aos ataques à Educação e à Ciência e Tecnologia, assim como aos direitos trabalhistas e previdenciários e com a redução de investimentos públicos, as quais só podem ser levadas adiante por uma direção nacional com visão tática dos anseios docentes (carreira, salários e condições de trabalho) e estratégica de resistência às ofensivas neoliberais e de tipo fascista que ameaçam o Brasil e nossas Universidades.”
Marcos Piccin, professor do Departamento de Extensão Rural (DEAER) do CCR da UFSM.
“Fiquei muito entusiasmado em saber que colegas de todo o Brasil estão se dispondo a renovar o ANDES. De fato, nosso sindicato nacional tem deixado a desejar em muitas questões: se afastou da base e construiu uma prática isolacionista na política que pouco dialoga com a realidade vivida pela ampla maioria dos/as docentes; um exemplo vívido disso é até hoje não reconhecer que houve um golpe de Estado em 2016, o que desarmou o sindicato para combater os retrocessos no ensino público. O ‘Renova ANDES’ representa a reconstrução de nosso sindicato pela base, com o necessário realinhamento para a defesa da democracia. Espero que o ANDES possa sair dessas eleições Renovado para poder enfrentar esta conjuntura de retrocessos que o golpe instaurou em nosso país. Convido todos e todas a votar no Renova ANDES, Chapa 2.”
Belkis Bandeira, professora do Centro de Educação da UFSM.
“Eu apoio, para as eleições 2018 do ANDES-SN, a chapa RENOVA ANDES, pois entendo que na crise que atravessa o país, intensificada pelo golpe de 2016 e os ataques reiterados à democracia e ao estado de direito, precisamos de um sindicato com uma perspectiva renovada de participação política, que recupere a capacidade de mobilização da categoria e que atue na defesa das conquistas populares, das garantias constitucionais dos trabalhadores, além de fazer a defesa das reivindicações específicas dos docentes do Ensino Superior. Neste momento histórico é urgente uma ação que inclua a busca de uma unidade de lutas com os movimentos sociais e com as organizações dos trabalhadores.”
Fotos: Arquivo/Sedufsm
Edição: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm