Moradores da Vila Resistência reagem para evitar despejo em ocupação SVG: calendario Publicada em 03/05/18 18h23m
SVG: atualizacao Atualizada em 03/05/18 18h32m
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Protesto na prefeitura arranca audiência de conciliação para debater alternativas

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Moradores da Vila Resistência colocaram faixa de protesto na porta de entrada da prefeitura de S. Maria

Depois de uma manhã e metade da tarde de quinta protestando no prédio do Centro Administrativo, da prefeitura de Santa Maria, moradores que ocupam há um ano e sete meses a ‘Vila Resistência’, área pública localizada na zona oeste da cidade, junto ao bairro Parque Pinheiro Machado, conseguiram arrancar um acordo mínimo com as autoridades municipais e da área de segurança pública e deixaram o local.

Premidos por uma ação de reintegração de posse, que autoriza a retirada das cerca de 40 famílias em um prazo de duas semanas, um grupo de moradores se rebelou ocupando o hall de entrada do prédio municipal nesta quinta pela manhã, mas saiu no meio da tarde após realizar um breve acordo, e antes que houvesse o uso da força. Conforme relatos dos ocupantes havia uma forte pressão da Guarda Municipal e da Brigada Militar pela desocupação do prédio.

Conforme Raianny Silva, que atua na organização das famílias, o avanço possível foi a obtenção de uma audiência de conciliação envolvendo autoridades municipais, famílias e Ministério Público para tratar do assunto. Segundo ela, em função do prazo exíguo para que as famílias saiam, a expectativa é que a audiência seja convocada para os próximos dias. Raianny ressalta que o desejo das famílias é de que o Poder Público providencie terreno ou imóvel para cada uma das famílias, tendo em vista que as pessoas não têm para onde ir, e moradia é um dos direitos fundamentais previstos em lei.

Raianny também rebateu afirmações do responsável pela Superintendência de Habitação da prefeitura. Em declaração à RBS e ao Diário de Santa Maria, Wagner Bittencourt disse que as famílias da ocupação se negariam a fazer parte do cadastro municipal dos que precisam ser inclusos em programas de moradia popular. E ao site do DSM disse que existiria venda ilegal de lotes e grilagem na área.

Conforme a líder, a maioria das famílias está cadastrada. “São poucas as que não fazem parte do cadastro, cujo objetivo é encaminhar as pessoas para o programa ‘Minha casa, minha vida’”, diz ela. Contudo, frisa Raianny, é de conhecimento do Poder Público municipal que o programa habitacional é insuficiente para atender toda a demanda. “Enquanto isso, as pessoas não vão ficar morando na rua”, diz ela.

Texto: Fritz R. Nunes

Fotos: Ivan Lautert

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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