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13/08/2018 13/08/2018 17h37 | A+ A- | 353 visualizações
Manifestantes reuniram-se na praça Saldanha Marinho.
Na última sexta-feira, 10 de agosto, a Praça Saldanha Marinho emitiu um sonoro ‘Basta’ à destruição dos serviços públicos, à desvalorização salarial de professores e professoras, às privatizações, aos cortes no orçamento da educação, saúde, ciência e tecnologia.
De faixas e microfone na mão, representantes de sindicatos e movimentos sociais denunciaram projetos como a Emenda Constitucional (EC) 95, que congela os investimentos em áreas sociais pelos próximos 20 anos. Efeitos dessa emenda já são sentidos dentro das universidades, onde, além dos cortes nos orçamentos de capital e custeio, há ameaça real de colapso na pós-graduação, através da suspensão do pagamento de bolsas de pesquisa científica.
O diretor da Sedufsm, Gihad Mohamad, alertou para outra lei aprovada no governo de Michel Temer: a Reforma Trabalhista, que, segundo o docente, “precariza e fragiliza as relações de trabalho, além de não melhorar o problema do desemprego no país”. Ele ainda destacou o aumento de impostos e o sucateamento da educação. “A luta faz parte do dia-a-dia do trabalhador”, disse.
Outra docente a se manifestar foi Helenise Sangoi Antunes, docente do departamento de Metodologia do Ensino da UFSM e membro do Conselho de Representantes da Sedufsm. “Estamos perdendo a saúde, a educação e a segurança públicas. Temos que nos unir e dizer basta aos altos juros do banco, à violência contra a mulher, a todo o sofrimento que o povo brasileiro está passando”, defendeu a docente.
Maíra Couto, professora estadual, chamou a atenção para a situação dos educadores da rede pública no Rio Grande do Sul, com salários parcelados há 32 meses. Outra crítica foi quanto à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que, segundo ela, “aumenta o abismo social entre educação de ricos (escolas privadas) e educação de pobres (escolas públicas), retirando disciplinas do currículo, rebaixando o ensino e levando jovens a assumirem postos de trabalho cada vez mais precarizados”.
O ato da última sexta também teve participação estudantil, a exemplo da estudante secundarista Laura, integrante do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Olavo Bilac, para quem é preciso dizer basta à reforma do ensino médio, à precarização das escolas públicas e às maldades que o governo estadual de José Ivo Sartori vem impondo aos professores.
Dia do Basta
A sexta-feira, 10, ficou conhecida nacionalmente como ‘Dia do Basta’. Em todo o país, houve atos, manifestações e paralisações em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como da revogação de projetos e leis que precarizam a vida, tais como a EC 95, a Reforma da Previdência e a Lei das Terceirizações.
A data foi convocada pelas centrais sindicais- dentre elas, a CSP-Conlutas, à qual o ANDES-SN é filiado, e recebeu apoio de diversas entidades de trabalhadores.
Texto: Bruna Homrich
Fotos: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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