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26/09/2018 26/09/2018 14h21 | A+ A- | 440 visualizações
Schneider: cobrança de mensalidade somente para cursos eventuais
A proposta de minuta de resolução que normatiza a criação de cursos de pós-graduação lato sensu na UFSM, continua em debate na instituição, especialmente junto aos centros de ensino, e ainda não tem um prazo para ser enviada para debate e deliberação junto aos conselhos superiores da universidade. Não se tem certeza se essa proposta irá para os órgãos superiores da universidade até o final deste ano. A informação é do titular da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPGP), professor Paulo Schneider, em entrevista à assessoria de imprensa da Sedufsm.
Conforme Schneider, o tema está sendo discutido entre o gabinete do reitor e as direções de centro. Depois que chegarem os retornos das unidades e também das coordenações de cursos de pós-graduação, se analisará a possibilidade concreta de implementação desses cursos que funcionarão com o pagamento de taxas. O pró-reitor entende ser importante “fazer uma distinção entre os cursos de especialização que temos em caráter permanente na universidade, aqueles que são e continuarão sendo ofertados de forma gratuita, e aqueles cursos que são denominados de cursos eventuais, cuja oferta é de acordo com a demanda em determinadas especialidades, e, portanto tem uma única oferta.”
O documento de oito páginas contendo a minuta de resolução, que estabelece diretrizes e normas institucionais para os cursos de pós-graduação lato sensu, foi enviado na forma do memorando circular nº 06/2017, em dezembro de 2017, aos centros de ensino da UFSM. Naquele momento, a orientação é de que as respostas das Unidades deveriam ser encaminhadas para a Reitoria até 15 de janeiro. No entanto, pelo que se sabe, inicialmente não houve um retorno das Unidades, e por isso a consulta para contribuições à proposta estendeu-se ao longo de 2018.
Contatada pela assessoria de imprensa da Sedufsm, a Associação dos Pós-Graduandos (APG/UFSM), através do acadêmico Bruno Schreiner, diz que aguarda a divulgação do documento que irá para os Conselhos. Contudo, a posição da diretoria da entidade é contrária à cobrança de taxas na pós-graduação.
Acompanhe a seguir a íntegra das perguntas e respostas acerca desse tema feitas pela jornalista Bruna Homrich durante entrevista com o professor Paulo Schneider:
Sedufsm- Qual a situação da minuta que regulamenta a pós-graduação e prevê cobrança de cursos lato sensu?
Schneider- A questão dos cursos lato sensu eventuais está sendo tratada há bastante tempo pela PRPGP. Antes de mais nada, é necessário fazer uma distinção entre os cursos de especialização que temos em caráter permanente na universidade, aqueles que são e continuarão sendo ofertados de forma gratuita, e aqueles cursos que são denominados de cursos eventuais, cuja oferta é de acordo com a demanda em determinadas especialidades, portanto tem uma única oferta. Sobre esses cursos eventuais é que está se estudando uma resolução de como a comunidade vai se manifestar sobre a possível cobrança de mensalidade. Esse é um assunto que tem uma proposta de resolução elaborada e que está sendo discutida por toda a comunidade. No momento está com uma discussão com as direções de centro de como vai ser feita a implementação e a análise do próprio teor da resolução, para depois discutir junto às coordenações dos cursos de pós-graduação e, eventualmente, se for assim aprovado, enviar aos conselhos superiores para submissão.
Sedufsm- Mas se tem alguma previsão? Até o final do ano?
Schneider- Não. Por enquanto não temos previsão de terminar essa discussão.
Sedufsm- Então, a proposta está nos centros?
Schneider- Atualmente, nos centros. Está sendo discutido no próprio gabinete, com as direções de centro. Depois que vier de lá, a gente vai ver as demandas que tiverem, aí a gente reformula, vamos discutir com as coordenações de programas de pós-graduação para ver se há interesse da gente implementar. Nós não vamos implementar sem aprovação da grande maioria. Sempre na ideia de que não estamos privatizando nada e nem vamos cobrar mensalidade de qualquer curso não. É para cursos eventuais, que tiverem demanda e cuja oferta se dá em uma única ocasião. Não tem caráter contínuo de oferta. Feita a discussão, vaio para o CEPE. A ideia central é não criar estrutura organizacional independente para esses cursos. A ideia é de que quem determina se vai ou não abrir um curso de especialização eventual são os programas de pós-graduação stricto sensu. A própria coordenação [desses cursos pagos] vai ficar vinculada a essas estruturas organizacionais já existentes.
Confira aqui a matéria publicada pela Sedufsm, no dia 22 de dezembro de 2017, que detalha o processo inicial de discussão da minuta de resolução.
Texto: Fritz R. Nunes com a colaboração de Bruna Homrich
Foto: Bruna Homrich
Assessoria de imprensa da Sedufsm
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