Advogado fala sobre assédio moral e Escola Sem Partido
Publicada em
15/01/19 17h00m
Atualizada em
15/01/19 17h03m
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José Luiz Wagner concedeu entrevista ao programa ‘Ponto de pauta’
Condutas em sala de aula que, com o intuito de fiscalizar, constrangem e limitam a atuação do professor, a partir da justificativa do combate à “doutrinação ideológica”, podem caracterizar perfeitamente uma forma de assédio moral. Para José Luiz Wagner, essa caracterização de prática de assédio pode ser enquadrada, inclusive, em conduta criminal, como em casos onde ocorre a exposição pública de docentes. O advogado, responsável pelo escritório Wagner Advogados Associados, que atua em diversas regiões do país, atendendo a diversos sindicatos, concedeu uma entrevista ao programa ‘Ponto de pauta’, da Sedufsm, que você pode conferir mais abaixo, integralmente.
Um outro tema abordado por José Luiz Wagner, na entrevista, se refere a uma avaliação política do projeto ‘Escola Sem Partido’. Além do olhar técnico, que no entendimento do advogado, aponta para a ilegalidade do projeto, ele também vê uma contradição nos argumentos daqueles que defendem esse tipo de proposta. Para Wagner, se a justificativa para o projeto é de que há uma doutrinação de esquerda em escolas e universidades, como explicar que tenha vencido as eleições um candidato de extrema direita?
A nova edição do 'Ponto de Pauta' pode ser conferida em vídeo e também em áudio- podcast: https://bit.ly/2M7zeDn
Acesse abaixo a entrevista em vídeo.
Texto: Fritz R. Nunes com informações de Rafael Balbueno
Imagem: Frame/Rafael Balbueno
Assessoria de imprensa da Sedufsm