Comunidades da UFSM de Frederico e de Palmeira se mobilizam para greve do dia 15
Publicada em
13/05/19 17h52m
Atualizada em
14/05/19 15h53m
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Atividades organizadas preveem caminhada, ocupação de praças e ato público
Não é apenas em Santa Maria que as comunidades da UFSM estão se organizando para a greve nacional de 24h, em defesa da educação, na quarta (15 de maio). Nos campi da instituição em Federico Westphalen e em Palmeira das Missões, os segmentos estão organizando atividades conjuntas, que preveem caminhada, ocupação de praças e ato público. Em Frederico foi criado o Fórum Permanente em Defesa das Universidades, composto pelas categorias, diretório central de estudantes e sindicatos da cidade. Já em Palmeira, uma reunião ocorrida na tarde desta segunda, 13, no 40º Núcleo do Cpers, definiu a agenda de quarta, que inclui uma caminhada saindo do campus às 13h30 até o Largo Westfalen, no centro da cidade. Em Frederico Westphalen, a atividade “Universidade na rua”, que será na praça da Matriz, inicia às 14h, com exposição de trabalhos acadêmicos e diálogo com a população.
De acordo com Alisson Gampert, membro do DCE da UFSM em Frederico, o intuito da atividade é evidenciar a relevância da universidade pública para a sociedade. ”A manifestação tem o intuito de tentar sensibilizar a população para a situação em que se encontram as instituições federais de ensino superior e tentar mobilizá-las, de alguma forma, para tentar barrar a onda de cortes e os consequentes retrocessos dessa medida contra a educação pública no Brasil, principalmente o ensino superior público”, colocou o estudante, que cursa Relações Públicas.
Durante a manhã desta segunda (13), foi realizada uma atividade no campus para divulgação do ato de quarta-feira, que contou com cerca de 100 pessoas. No encontro, docentes, técnicos e estudantes, representados pelas entidades, fizeram falas convidando os demais para a mobilização e ressaltando a importância da greve em defesa da universidade. O Fórum Permanente em Defesa das Universidades está organizado através de Grupos de Trabalho (GTs), e tem atuado em diversos locais para a mobilização.
Texto: Fritz R. Nunes e Lucas Reinehr
Fotos (mais abaixo): Divulgação
Assessoria de imprensa da Sedufsm