“Mexeram em um vespeiro”, diz presidente do ANDES-SN sobre protestos do dia 15 SVG: calendario Publicada em 16/05/19 16h53m
SVG: atualizacao Atualizada em 16/05/19 17h09m
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Milhares de estudantes e trabalhadores protestaram no país contra cortes e reforma da previdência

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Milhares de pessoas em protesto em São Paulo

A greve nacional da educação, ocorrida nesta quarta (15), levou milhares de pessoas às ruas para protestar contra os cortes na educação e a reforma da previdência. De acordo com Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, as mobilizações foram extremamente importantes e possuem a tarefa de manter o fôlego para o dia 14 de junho, data marcada para a greve geral. “Mexeram em um vespeiro e o povo está na rua, para derrotar todas as políticas neoliberais desse governo, que rebaixam a qualidade de vida para o nosso povo. Estamos aqui para dizer não! Vamos sair daqui com uma tarefa importantíssima, a de manter a mobilização para a grande Greve Geral do dia 14 de junho. Vamos derrotar todas as políticas do governo Bolsonaro!”, afirmou o presidente do ANDES-SN.

Primeira greve nacional contra as políticas do governo de Jair Bolsonaro, a Greve da Educação contou com manifestações em centenas de cidades do Brasil. Muitas universidades e institutos federais amanheceram fechados pela comunidade acadêmica, em protesto contra os cortes de orçamento e de bolsas. Conforme números divulgados pela imprensa do eixo Rio-São Paulo, o número de manifestantes teria alcançado mais de 2 milhões de pessoas.

Sindicatos estaduais de professores da rede básica divulgaram números altos de adesão à greve: de 80 a 90% das escolas públicas não abriram as portas nesta quarta. A Greve Nacional da Educação, que inicialmente se concentrava em torno da Reforma da Previdência, ganhou mais visibilidade depois das declarações do Ministro da Educação do governo Bolsonaro sobre a “balbúrdia” nas universidades e dos cortes de 30% no orçamento de universidades e institutos federais. A declaração do presidente Jair Bolsonaro, em viagem ao exterior, chamando estudantes de “idiotas” também causou perplexidade e indignação.

Atos pelo país

Salvador

Em Salvador (BA), um grande ato. Com a presença dos docentes em greve das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba), a manifestação começou no Campo Grande e caminhou pelas ruas da capital baiana.



Aracaju e João Pessoa

Em Aracaju (SE), a comunidade acadêmica realizou um piquete na entrada da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em João Pessoa (PB), também foi registrada grande manifestação.

Belo Horizonte

O centro de Belo Horizonte (MG) também foi tomado por grevistas em defesa da educação pública. O ato começou na Praça da Estação e depois se deslocou pelo centro, passando e parando pela Praça Sete e pela Praça Raul Soares. Segundo a organização do evento, participaram 250 mil pessoas.

São Paulo

Em São Paulo (SP), a manifestação ocupou os dois sentidos da Avenida Paulista. Grevistas do interior do estado chegavam de ônibus a todo o momento. De manhã, um grande ato foi realizado no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP). Os manifestantes seguiram de metrô até a Avenida Paulista. Grandes manifestações também foram registradas em Campinas, São Carlos e Ribeirão Preto.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro (RJ), mesmo sob chuva, professores universitários foram até a Praça XV para mostrar à sociedade a importância da educação pública. A manifestação ocorreu ao final da tarde, na Candelária.

Porto Alegre

No sul do país, grandes manifestações foram registradas, apesar da chuva e do frio. Em Porto Alegre (RS), o ato unificado começou cedo, passando pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pelo Instituto Federal (IFRS) e pela Universidade Federal da Casa de Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Em seguida, os manifestantes se somaram a estudantes e professores da rede básica, também no centro da capital gaúcha. Um grande ato ocorreu ao final da tarde na Esquina Democrática.

Curitiba

Em Curitiba (PR), a manifestação começou logo cedo na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Milhares de manifestantes seguiram em marcha pelo centro da cidade, até a Boca Maldita. Em Florianópolis (SC), após piquetes em instituições de ensino, a marcha começou a andar no final da manhã. Mais de 30 mil pessoas marcharam pela Avenida Beira Mar.

Santa Maria

Em Santa Maria, um ato organizado pelas entidades representativas da UFSM (Sedufsm, Assufsm, Atens e DCE) e pelos segmentos da educação do estado e município (CPERS e Sinprosm) e com a Frente Única de Trabalhadoras e Trabalhadores (FUTT – SM), reuniu cerca de 10 mil estudantes, professores e trabalhadores nas ruas do centro da cidade, de acordo com estimativas da organização do evento. A concentração aconteceu durante a tarde de quarta-feira, na Praça Saldanha Marinho, e contou com atividades culturais. A saída em marcha ocorreu por volta das 17h30min e o ato terminou por volta das 19h30. Manifestações similares ocorreram junto às comunidades dos campi da UFSM. Em Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Cachoeira do Sul, os segmentos da universidade e outras categorias de trabalhadores ocuparam ruas e praças. (Leia mais em matéria a seguir no site)

Texto: Lucas Reinehr (estagiário de jornalismo)
Fotos: Divulgação
Edição: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm

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