UFSM amanhecerá mobilizada nesta quinta, 30 SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 29/05/19 20h59m
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Pela manhã, panfletagem na Avenida Roraima; à tarde, ato na Praça

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Plenária Unificada dos segmentos da UFSM ocorreu no Complexo Didático e Artístico do CEFD

Mais um capítulo da mobilização contra a Reforma da Previdência e os cortes na educação será escrito nesta quinta-feira, 30 de maio (30M), segundo Dia Nacional em Defesa da Educação. Inicialmente chamada por entidades estudantis, a data foi abraçada por centrais sindicais e movimentos sociais, integrando-se ao calendário nacional de lutas. Em Santa Maria, logo no início da manhã, a partir das 7h, estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação realizam panfletagem na Avenida Roraima. Objetivo da atividade é conversar com a comunidade acadêmica e população usuária do Hospital Universitário sobre a importância de defender a universidade pública e se contrapor à reforma previdenciária.

Após a panfletagem inicial, os setores mobilizados farão visitas aos centros da UFSM, a fim de dialogar mais diretamente com os cursos. Ao meio-dia, os/as estudantes farão almoço coletivo em frente ao Restaurante Universitário.

Logo após o almoço, já se dirigem ao centro da cidade, mais especificamente à praça Saldanha Marinho, onde diversos cursos e projetos de extensão da universidade farão apresentações de trabalho para mostrar à população as pesquisas desenvolvidas pela comunidade acadêmica e sua aplicação prática na vida das pessoas. Algo como já aconteceu no evento ‘Balbúrdia’, organizado pelo DCE-UFSM, no dia 15 de maio, quando cerca de 10 mil pessoas foram às ruas de Santa Maria protestar contra os cortes e a reforma.

Para organizar a agenda de atividades na UFSM, os três segmentos estiveram reunidos em plenária na noite da última terça-feira, 28. Além das entidades representativas (Sedufsm, Assufsm, Atens, DCE e Associação de Pós-Graduandos, APG), representantes de diversos Diretórios Acadêmicos (DA’s) também participaram da reunião. No ponto de Informes, pode-se ter uma ideia do quão mobilizada estará a UFSM nesta quinta, já que haverá mobilizações focalizadas em diversos cursos. Confira apenas algumas das atividades:

Filosofia: estudantes farão panfletagens em escolas da cidade durante esta quinta, 30.

Terapia Ocupacional: estudantes fizeram panfletagens ao longo desta quarta-feira, 29, no Hospital Universitário e no Centro de Ciências da Saúde. Atividade segue na quinta, 30.

Educação física: almoço coletivo no hall do centro.

Comissão de mobilização do CCSH: assembleia no dia 5 de junho, às 17h, no auditório do prédio 74C, visando à mobilização da comunidade do centro para a Greve Geral de 14 de junho.

Casa do Estudante: roda de conversa sobre a Reforma da Previdência dia 8 de junho, na CEU I.

Geografia: o Diretório Acadêmico promoveu roda de conversa com o tema “Contingenciamento de direitos: cortes nas verbas da Educação e Reforma da Previdência” nesta quarta, 29, com a presença do professor Adriano Figueiró (dpto. de Geociências) e da advogada especialista em direito previdenciário e trabalhista.

Sedufsm: visitas e mobilizações em todos os campi da UFSM, além de diálogo com professores/as em reuniões de centro e departamento. Próxima reunião será no dia 03/06, com o departamento de Artes Cênicas.

Assufsm: promoverá panfletagem a partir das 9h do dia 30 na Reitoria para diálogo com os colegas da categoria. Já às 15h promove roda de conversa sobre cortes e Reforma da Previdência no prédio da Antiga Reitoria (centro da cidade). Logo após, a categoria rumará à praça para constituir o ato público. Os técnico-administrativos representados pela Assufsm aprovaram, em recente assembleia, paralisação em 14 de junho, data da Greve Geral.

Atens: sindicato tem convocado categoria para aderir à mobilização do dia 30 e do dia 14. Nesta quinta, estarão no arco a partir das 7h e, à tarde, irão para o ato no centro.

Ainda durante esta quarta-feira, diversos DA’s, além de técnicos em educação e docentes, realizaram panfletagens e passadas em salas de aula para dialogar com a comunidade universitária sobre a importância tanto da mobilização desta quinta quanto da Greve Geral de 14 de junho.

As atividades da manhã, desde a panfletagem na Roraima até as visitas aos centros, foram organizadas pelo Comando de Mobilização da UFSM, que reúne representantes dos três segmentos. Já o ato da tarde, que tem início às 16h na praça Saldanha Marinho, foi organizado pela Frente Única de Trabalhadoras e Trabalhadores (FUTT) de Santa Maria, articulação entre sindicatos e movimentos de dentro e de fora da universidade.

Contra Reforma, principal bandeira de luta

Reunidos na plenária da quarta à noite, os segmentos também realizaram uma breve avaliação do momento político nacional, destacando a necessidade de encarar o dia 15 e o dia 30 de maio como aquecimentos para a Greve Geral de 14 de junho.

Além do combate à Reforma da Previdência, o vice-presidente da Sedufsm, João Gilli Martins, acredita que as manifestações de 30/05 e 14/06 também devem trazer em seu bojo de reivindicações a defesa das liberdades democráticas, pois ataques contra tais liberdades ferem diretamente a organização da juventude e dos/as trabalhadores/as.

“A Reforma da Previdência é parte de um projeto mais amplo de recondução do Brasil à condição de colônia, cujo papel seria o de exportar alimentos e minérios e importar, sob o pagamento de royalties, produtos de alta tecnologia, tornando-se, assim, absolutamente dependentes”, ponderou Gilli.

Para Clóvis Senger, presidente da Atens, a universidade e a educação pública de forma geral tem sofrido com dois ataques: um na esfera orçamentária, com os corte; e outro na esfera da liberdade de cátedra, com a perseguição ideológica. “Vou fazer 31 anos de universidade [como técnico-administrativo] e digo que este é o pior período que já passamos. A ideia é privatizar o patrimônio público e desestruturar órgãos como o IBGE e o Instituto Chico Mendes. Só vemos destruição vindo do governo Bolsonaro, como liberação de armas e agrotóxicos. É hora de reagir!”, alerta o dirigente.

Carolina Nodari, estudante de Terapia Ocupacional, acredita que a juventude deve abraçar a contrariedade à Reforma da Previdência também para si, até mesmo porque serão os jovens a sentir por mais tempo os impactos dessa reforma, caso seja aprovada.

AGENDA

30/05

7h: Panfletagem na Avenida Roraima (próximo ao Arco de entrada da UFSM)

12h: Almoço coletivo em frente ao RU

14h: Apresentação de trabalhos na praça Saldanha Marinho e concentração para ato político

16h: Ato em defesa da Educação Pública e contra a Reforma da Previdência

 

Texto e foto: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

 

 

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