‘Grito dos Excluídos’ em defesa da Educação e da Amazônia
Publicada em
09/09/19 16h17m
Atualizada em
09/09/19 16h49m
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Manifestações contra o governo marcaram feriado da Independência
O feriado da Independência (7 de setembro) foi marcado por protestos em todo o país. Em Santa Maria, dezenas de pessoas reuniram-se na praça Saldanha Marinho no último sábado. O evento, denominado 'Grito dos Excluídos', iniciou com uma aula pública interdisciplinar que relacionou os problemas na Amazônia a questões como o agronegócio, a soberania nacional, os direitos dos povos indígenas e a luta pela educação. Participaram da mesa o professor do curso de Relações Internacionais da UFSM, Bruno Hendler; o membro da Associação de Pós-Graduandos da UFSM, Bruno Schreiner; a diretora da União Estadual dos Estudantes, Alana Gonçalves; e o estudante indígena da UFSM, Rodrigo Mariano.
Logo após o debate, os (as) manifestantes fizeram uma caminhada pelo calçadão Salvador Isaía e denunciaram, nos gritos de ordem, as tentativas de privatização da educação orquestradas pelo governo Bolsonaro.
Dentre os outros lugares do país que registraram mobilizações no último sábado estão Teresina (PI), Campinas (SP), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Cariacica (ES), Aracaju (SE).
Desfile às custas do povo
Enquanto estudantes e trabalhadores protestavam em todo o país contra os desmandos ambientais, o corte de verbas na Educação e a Reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro desfilava, na capital federal, em um carro da marca Rolls Royce e dividia o palanque com figuras como o bispo Edir Macedo, o apresentador de TV, Silvio Santos, e o empresário Luciano Hang.
Segundo o “Diário Oficial da União”, o desfile deste ano custou R$ 971,5 mil, valor 19% superior ao de 2018, orçado em R$ 816,8 mil.
Texto: Bruna Homrich, com informações de CSP-Conlutas
Fotos: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm