Santa Maria tem manifestação por “vidas trans” nesta quarta, 29
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28/01/20 18h36m
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Ato público contra assassinatos acontece na praça Saldanha Marinho, a partir das 16h
A cidade de Santa Maria já teve, desde setembro do ano passado, cinco transexuais assassinadas. O caso mais recente foi o de Morgana Ribeiro Paraná, de 37 anos, morta no último dia 21 de janeiro. Em virtude desse número alarmante de mortes, em tão curto espaço de tempo, foi organizado para esta quarta, 29, a partir das 16h, na praça Saldanha Marinho, o ato público intitulado “Manifestação pelas vidas trans”.
A atividade é organizada pelo ‘Coletivo Voe’, um grupo de ativismo LGBT, formado por estudantes, pesquisadoras (es) e ativistas que se reúnem em prol da defesa da diversidade sexual em Santa Maria. Na data de 29 de janeiro também é celebrado o ‘Dia Nacional da Visibilidade Trans’.
Conforme dados apresentados pelo ‘Coletivo Voe’, com o quinto assassinado ocorrido, o município atingiu, em quatro meses, o posto de uma das cidades mais violentas do país para transexuais. De acordo com a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), o crime mais recente em Santa Maria corresponde ao 14º assassinato de mulheres trans, no Brasil, em 2020. São 14 assassinatos em 22 dias, ressalta o coletivo de ativistas de Santa Maria. Em entrevista à assessoria de imprensa da Sedufsm, semana passada, a seção da OAB local se manifestou sobre os crimes.
Eventos
Para o final da tarde desta terça (28), o Coletivo Voe também havia marcado uma roda de conversa cujo tema é “Corpos trans: vivência política”, às 18h, na Praça dos Bombeiros. E, no próximo dia 30 de janeiro (quinta-feira), acontece o “Baile da Ousadia: rap plus size, versa e Ju sofer!”. Vai acontecer no Boteco da Maré (Bozano, n. 527), a partir das 19h.
Texto: Fritz R. Nunes
Imagem: Divulgação/facebook
Assessoria de imprensa da Sedufsm