Com mais de 600 participantes, ANDES-SN dá início a seu 39º Congresso SVG: calendario Publicada em 04/02/20 16h33m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/02/20 17h39m
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Evento é responsável por delinear a agenda de luta docente para o ano que inicia

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Congresso ocorre na USP e se estende até o sábado, 8, com participação da Sedufsm

Com o tema “Por liberdades democráticas, autonomia universitária e em defesa da educação pública e gratuita”, o 39º Congresso do ANDES-SN teve início na manhã desta terça-feira, 4 de fevereiro, em São Paulo. Diversas entidades sindicais, populares e estudantis realizaram sua saudação ao evento que reúne, entre delegados (as), observadores (as) e convidados (as), 654 participantes. Já na abertura, as falas dos participantes apontaram para dois dias de luta a serem construídos no período próximo: o dia 8 de março como de luta pela vida das mulheres; e o 18 de março como uma grande greve do funcionalismo público.

Para Antonio Gonçalves, presidente do Sindicato Nacional, enquanto o governo de Bolsonaro impõe políticas machistas, a luta das mulheres e da categoria docente tem respondido à altura, com ações como a paridade de gênero nas instâncias de direção da entidade e a comissão permanente para apurar e prevenir casos de assédio.

Toninho Alves, diretor da Fasubra, ressaltou a importância de os servidores públicos estreitarem o diálogo com a população que utiliza os serviços públicos. “A reforma administrativa vai acabar com a universidade, com nossa carreira e com o sonho de muitos jovens de acessar a universidade pública. Temos de construir um processo de mobilização que leve toda a classe trabalhadora e a juventude às ruas”, defendeu.

A importância de articular a mobilização dos trabalhadores por pautas imediatas com a luta por um horizonte estratégico de superação das desigualdades sociais provenientes do capitalismo foi ressaltada por Paulo Barela, coordenador da CSP-Conlutas, central sindical à qual o ANDES-SN é filiado. O dirigente lembrou que, em seu último congresso, a central sinalizou para a conformação de uma frente única e ampla para barrar os ataques do governo Bolsonaro nas ruas, e não por dentro da institucionalidade burguesa. “A derrota deste governo tem que ser nas ruas. Que os ventos que vêm do Chile, Equador e França soprem forte por aqui também”, disse Barela.

Delegação da Sedufsm

A Sedufsm participa do 39º Congresso do ANDES-SN com uma delegação composta pelos seguintes professores (todos eleitos em assembleia): Júlio Quevedo; Gihad Mohamad; Adriana Zecca; Maristela Souza; Hugo Blois Filho; Carmem Dickow; João Gilli Martins; Laura Souza Fonseca e Marian Noal Moro. Além destes professores, que participam como delegados, também integra a delegação o professor Abel Panerai Lopes, que atua como observador no evento.

O Congresso segue até o sábado, 8, às 23h59, tendo suas discussões pautadas por quatro eixos temáticos: Tema I – Movimento docente e conjuntura; Tema II – Plano dos Setores; Tema III – Plano Geral de Lutas e Tema IV – Questões organizativas e financeiras.

Até o momento, o 39º Congresso conta com a participação de 81 seções sindicais, 442 delegados, 166 observadores, 34 diretores nacionais e 12 convidados, totalizando 654 participantes.

 

Texto e fotos: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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