Quarta, 27, foi marcada por protestos em defesa dos serviços públicos SVG: calendario Publicada em 27/05/20 16h04m
SVG: atualizacao Atualizada em 27/05/20 16h52m
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Melhores condições de trabalho aos servidores da saúde e defesa do isolamento social estiveram entre as reivindicações

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Ato simbólico em frente à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro denunciou políticas criminosas do governo em meio à pandemia

A quarta-feira, 27 de maio, foi marcada por protestos simbólicos em diversas capitais do país. Na pauta, a defesa dos serviços públicos e a exigência de melhores condições de trabalho para os servidores da saúde. A CSP-Conlutas esteve presente nas atividades, que também repudiaram o projeto de congelamento salarial proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e aprovado pelo Congresso Nacional, bem como as políticas criminosas de Bolsonaro e Mourão. Em todas as manifestações foram respeitadas as recomendações sanitárias e de distanciamento social recomendadas pelas entidades da saúde. Veja como foram os atos país afora:

São Luís (MA)

Saulo Arcangeli, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, participou do ato na cidade de São Luís (Maranhão) contra as políticas de Bolsonaro/Mourão e Paulo Guedes. “Hoje é o Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público. Aqui no Maranhão, estamos fazendo um ato simbólico, garantindo todas as condições sanitárias e o distancimento das pessoas, porque não podemos fazer aglomerações. Esse ato está acontecendo em frente ao prédio do Ministério da Economia no Maranhão, e é simbólico. O Paulo Guedes tem colocado para toda a imprensa e nas reuniões dos ministérios (como vimos na semana passada) que os servidores, para eles, são paraistas. O Congresso Nacional, junto com Bolsonaro, votou o Projeto de Lei (PL) 39, que colocou o congelamento salarial para os servidores públicos até o final do próximo ano, não só congelamento de salário mas de plano de carreira, incorporações, gratificações, promoções. É um duro ataque ao servico público, que durante a pandemia tem feito seu trabalho de prestaçao de serviço na área de saúde e em todas as áreas, presencial ou virtualmente”, disse o dirigente.

Em São Luís, o ato ocorreu na manhã desta quarta e contou com a presença da CSP-Conlutas e suas entidades filiadas (Sinasefe Seção Maracanã e Sintrajufe/MA), além do Sindicato dos Bancários, do Sindsep/MA, Sintsprev/MA e da CUT.

Rio de Janeiro (RJ)

Durante a manhã desta quarta, as escadas da Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro foram ocupadas por manifestantes que denunciaram a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de condições de trabalho adequadas e seguras para os trabalhadores da saúde, além do genoícidio nas periferias. Nas mãos, os jovens e trabalhadores que protestaram carregavam cruzes simbolizando as mortes pela Covid-19 e cartazes exigindo Fora Bolsonaro e Mourão.

Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN, que esteve presente na atividade, diz que ações como essa, que garantem o distanciamento social e a segurança de todos, sem aglomerações, devem ser organizadas pelas entidades. ‘‘É necessário ousarmos para além das redes sociais para derrubar esse governo", pondera.

No ato estiveram presentes representantes do ANDES Sindicato Nacional, CSP-Conlutas, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, e os coletivos Nenhum Serviço de Saúde a Menos (NSSM), Combate, Correnteza, Contrapoder, Juntos e Emancipa.

Brasília (DF)

Em Brasília, o ato desta quarta ocorreu em frente a sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), com manifestantes segurando faixas e cartazes em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da valorização dos trabalhadores da saúde.

O ato foi organizado pela CSP-Conlutas, Sindprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência Social no Distrito Federal), Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos Federais –DF), Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social).

Belém (PA)

Na capital paraense, o ato ocorreu em frente ao Hospital Universitário João de Barros Barreto, onde trabalhadores da saúde já protagonizaram, nas últimas semanas, atos por melhores condições de trabalho e em defesa do isolamento social. A organização ficou por conta da CSP-Conlutas e do SINTSEP-PA (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Pará).

Mato Grosso (MT)

Ato ocorreu em frente ao Hospital Universitário Júlio Müller, tendo exigido a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95 e feito a defesa dos serviços públicos, do SUS, dos profissionais de saúde e da democracia.

Macapá (AP)

No Macapá, um outdoor foi afixado para denunciar o perigo que o governo de Bolsonaro e Mourão representa para a vida dos trabalhadores.

Goiânia (GO)

Manifestação também ocorreu no pátio da EBSERH. Os trabalhadores mobilizaram-se em defesa da vida, pelo"fora Bolsonaro e Mourão, já" e pelo fim da militarização no Ministério da Saúde.

Fortaleza (CE)

Houve a afixação de cartazes e faixas no Hospital Maternidade da Universidade Federal do Ceará. Nos materiais estão reivindicados a ampliação do SUS, o não congelamento salarial dos servidores, EPIs para trabalhadores, testes rápidos para Covid-19. “Estamos salvando vidas, enquanto o governo nos retira direitos”, dizia uma faixa.

Niterói (RJ)

Ato em defesa dos serviços públicos e contra a flexibilização do isolamento social imposta pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT) ocorreu na entrada das barcas em Niterói. Protesto foi organizado pelo Fonasefe (Fórum Nacional dos Servidores Federais), com a presença da União dos Fóruns de Luta de Niterói, do Sintuff, da CSP-Conlutas estadual e outras entidades.

Campanha pela reestatização da Embraer

Nesta quarta, também, tem início a Campanha pela Reestatização da Embraer, com apoio da CSP-Conlutas. O lançamento da campanha será a partir de ato virtual encabeçado pelo Sindicato dos Metálúrgicos de São José dos Campos e Região às 18h, com transmissão pela página de facebook da CSP-Conlutas


Texto: Bruna Homrich

Fotos: CSP-Conlutas e Elisângela Leite

Assessoria de Imprensa da Sedufsm


 

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