Governo federal tem o menor número de contratados desde 2012 SVG: calendario Publicada em 24/08/20 12h15m
SVG: atualizacao Atualizada em 24/08/20 12h25m
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Comparando primeiro semestre de 2020 com o primero de 2019 o percentual reduzido chega a 22%

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Paulo Guedes chamou servidores de 'parasitas' e segue cortando recursos para o setor publico

Os reitores das universidades federais não reclamam somente dos cortes orçamentários. Por meio de sua entidade representativa, a Andifes, os dirigentes analisam que as contratações, tanto de docentes como servidores administrativos, também são fundamentais. Apesar disso, o governo federal segue com medidas que restringem concursos e nomeações.

Conforme a metodologia do ministro da Economia, Paulo Guedes, o objetivo essencial tem sido gastar cada vez menos com os servidores federais, o que inclui as universidades. Isso tem sido feito não apenas com o congelamento de reajustes de salários, mas também com a diminuição no ritmo de contratações de novos funcionários.

De acordo com o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia, foram 29,8 mil ingressos por concurso nos seis primeiros meses de 2020. No mesmo período de 2019, tinham sido 38,4 mil, o que significa uma diminuição de 22% neste ano. A consulta foi feita pelo núcleo de jornalismo de dados do site brasiliense Metrópoles.

Conforme os dados levantados pelo periódico, a quantidade de servidores efetivados no primeiro semestre do ano foi a menor desde 2012, quando 29,7 mil pessoas foram nomeadas entre janeiro e junho. O pico de contratações no período aconteceu em 2014, quando 41,3 mil aprovados em concursos começaram a trabalhar no Executivo.

No ano completo (2020), caso seja mantida a queda de 22% em comparação a 2019, serão 42,6 mil contratações por concurso em 2020. Se esse número for o verificado no fim do ano, será o menor desde 2007, quando 32 mil nomeações foram feitas.

Tratamento desrespeitoso

A relação do ministro Paulo Guedes com a categoria de servidores públicos tem sido nada amigável a partir de declarações do chefe da área econômica do governo Bolsonaro. Em fevereiro, ao defender a reforma administrativa, ele afirmou que os funcionários do Estado seriam “parasitas”.

Em setembro de 2019, ao reclamar dos altos salários pagos na administração pública, ele comparou Brasília a Versalhes, na França, antigo palácio onde viviam os reis e rainhas do país até a Revolução Francesa.

 

Fonte: Site Metrópoles

Foto: EBC

Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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