Professor da UnB participa de ‘live’ sobre IN 65 nesta quinta, 3, às 19h Publicada em
Atualizada em 02/09/20 18h32m
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Ricardo Festi faz relação entre teletrabalho e exploração de trabalhadores. Heverton Padilha traz viés jurídico

Alt da imagem — Arte do evento para divulgação em redes sociais

Dialogar sobre a Instrução Normativa nº 65, que regulamenta o teletrabalho no serviço público, estabelecendo as relações entre essa norma e as novas formas de exploração de trabalhadores e trabalhadoras a partir das tecnologias de comunicação e informação. Esse é o principal objetivo da participação do professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Festi, junto com o assessor jurídico da Sedufsm, Heverton Padilha, em live promovida pelo sindicato nesta quinta, 3, às 19h.

O título do evento é “Organização do mundo do trabalho e a Instrução Normativa nº 65”, e que poderá ser assistido pelo facebook da Sedufsm ou pelo canal do sindicato no you tube. Também haverá, durante a transmissão, a presença de uma intérprete em Língua Brasileira de Sinais (Libras). A coordenação do debate será da diretora da Sedufsm, professora Maristela Souza.

Ricardo Festi, além de professor do departamento de Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da UnB, é membro do Grupo de Pesquisa ‘Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses’, coordenado pelo professor Ricardo Antunes (Unicamp). Festi vem se dedicando a estudar a relação entre plataformas digitais e mundo do trabalho, tendo escrito artigo para o livro “Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil IV: trabalho digital, autogestão e expropriação da vida”.

Já o advogado Heverton Padilha (foto abaixo), integrante do escritório Wagner Advogados Associados (WAA), tratará das armadilhas contidas na IN 65, que, sob um verniz democrático, visa a amplificar a prática do teletrabalho no serviço público, aumentar e quantificar o alcance de metas por servidores, subtrair benefícios e onerar o servidor por todos os gastos infraestruturais necessários ao teletrabalho. Leia mais aqui sobre a análise jurídica da Instrução Normativa, realizada pelo escritório WAA, e que já está em vigor desde 1º de setembro.