Dica cultural: Clayton Hillig indica a discografia da banda Van Halen SVG: calendario Publicada em 16/10/20 10h21m
SVG: atualizacao Atualizada em 16/10/20 11h15m
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Professor fala da importância dos roqueiros que vieram da Holanda e reinventaram os riffs de guitarra

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Dica da quarentena! Nesta sexta, 16, destacamos mais uma dica cultural, do jeito que já temos feito há algumas semanas. Abrimos espaço hoje para um dos mais conhecidos talentos entre os docentes da UFSM, que faz parte de uma banda de rock. É o professor Clayton Hillig, do departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural, e atualmente ocupando também a pró-reitoria de Assuntos Estudantis. Hillig aproveita a morte precoce de Eddie Van Halen, no último dia 6 de outubro, para destacar a  importância da banda e, especialmente, a contribuição de Eddie para a cena rock mundial.

Quem viveu os anos 80 não tem como ignorar Van Halen. Seja pelo megassucesso chamado ‘Jump’, com a performance inesquecível do vocalista, David Lee Roth, com seus saltos acrobáticos no palco, no ano de 1984, seja pela participação de luxo (na guitarra) em canções de sucesso de mega popstars dos anos 80, como é o caso de Michael Jackson. E, agora, vamos deixar que o autor desta dica sintetize os motivos pelos quais quem gosta de rock jamais esquecerá a contribuição de Eddie e sua banda.

Sobre Eddie

Para um rockeiro clássico e ortodoxo, fruto da geração pós-Woodstock, e com a influência formativa do Hard Rock dos anos 70, não é fácil falar sobre os irmãos Van Halen e sua banda. A grande influência do Hard Rock sempre esteve vinculada às bandas britânicas: Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath. Os irmãos Van Halen, embora nascidos nos Países Baixos, migraram para os ‘States’. A banda, portanto, é considerada estadunidense.

Era difícil para um fã das performances britânicas compreender o estilo dos EUA, seus cabelos penteados em cabeleireiros e as influências Pop e da música norte-americana. Às vezes tocavam como se estivessem na Broadway.

O fato é que Eddie Van Halen foi um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Popularizou o “Tapping”, tocando com as duas mãos nos braços da guitarra, criou riffs incríveis, tinha uma presença de palco magnífica e tocava com a “Frankenstrat”, guitarra fabricada por ele, com um timbre tão massa, que a Fender fez uma parceria para produzir uma réplica em série. E além disso, também mandava bem nos teclados e backing vocals.

Com todo o preconceito ortodoxo e conservador de um rockeiro dos anos 80, tenho que dizer, que a melhor fase da banda foi com o David Lee Roth e seus cabelos de boneca. A dupla Eddie e Roth era magnífica, os caras arrasavam no palco. Eddie detonava na guitarra e Roth era um monstro no vocal.

Não por acaso, o maior sucesso da banda, ‘Jump’, é dessa fase. Que me desculpem Van Hagar e Gary Cherone, os outros vocalistas que estiveram na banda, mas não chegam nem perto de David Lee Roth. Embora a banda sempre tenha tido a assinatura Van Halen, com Alex na Batera, Eddie na guitarra e, mais recentemente, com o filho de Eddie, Wolfgang no baixo, para mim, a identidade do Van Halen é Eddie e Roth.

Assim, se eu fosse dar uma dica, diria para ouvir Van Halen no tempo em que Eddie não brigava com Roth, entre 1974 e 1985. Os discos são: Van Halen (1978), Van Halen II  (1979), Women and Children First (1980), Fair Warning (1981), Diver Down (1982) e 1984 (1984). Em 2007, Roth voltou para a banda, e em 2012 lançaram A Different Kind of Truth.

Só para terminar, Eddie era também o produtor da banda. E se você acha que nunca ouviu a sua guitarra, está enganado. O solo de guitarra de uma das músicas pop mais conhecidas, "Beat It", do álbum Thriller, de Michael Jackson, é de Eddie. Além disso, fez pontas em filmes e seriados, e encontra-se imortalizado no Hall da Fama do Rock".

Clayton Hillig

Professor do departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural da UFSM

 

Edição: Fritz R. Nunes

Imagens: Youtube, Wikipedia e Arquivo/Sedufsm

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

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