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02/12/2020 02/12/20 16h34 | A+ A- | 472 visualizações
Burmann diz que quadro da pandemia não é favorável a decisões intempestivas
Após repercussão extremamente negativa, o governo decidiu dar um passo atrás e revogar a Portaria nº 1.030, publicada no Diário Oficial da União na manhã desta quarta-feira, 2, e que determinava o retorno das aulas presenciais em universidades federais a partir do próximo dia 4 de janeiro. Contudo, o retorno ainda não saiu de pauta: agora, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em declaração à CNN Brasil, diz que irá abrir uma consulta pública a fim de ouvir as comunidades acadêmicas antes de tomar nova decisão sobre o retorno à presencialidade.
Questionado pela Assessoria de Imprensa da Sedufsm ainda pela manhã, o vice-reitor da UFSM, Luciano Schuch, disse que a instituição não mudará seu entendimento acerca do retorno às aulas. “Acabamos o segundo semestre de 2020 no remoto. Depois o suplementar só se tiver condições de biossegurança – o que hoje é impossível. E o calendário é definido pelo CEPE. Só ele para mudar”, respondeu o gestor.
Em declaração postada na página de Facebook do Gabinete do Reitor/UFSM, o reitor Paulo Burmann vai na mesma linha, classificando a atitude do governo como “intempestiva”.
“Sobre a portaria nº 1.030, de 01/12/2020, vamos avaliar com muita cautela, mas, de imediato, declaro que não colocaremos em risco a vida de nossa comunidade. Continuaremos, ainda assim, com zelo e responsabilidade, cumprindo nosso papel estratégico no ensino, na pesquisa e na extensão, nos termos das resoluções, portarias e normativas próprias. O quadro da pandemia não é nada favorável para esta intempestividade”, declarou Burmann. Cabe lembrar que a UFSM está com atividades acadêmicas e administrativas presenciais suspensas até o dia 31 de dezembro de 2020 e que as unidades e subunidades da instituição têm até 15 de dezembro para enviar contribuições ao Plano de Retorno, ainda sem qualquer data definida.
Na avaliação da diretoria da Sedufsm, o retorno à presencialidade previsto nos termos da portaria é completamente irresponsável, devendo ocorrer apenas após um processo de vacinação massiva da população contra a Covid-19.
Dentre as universidades que se posicionaram contrariamente à portaria está a Universidade de Brasília (UnB), cuja reitoria, em nota, argumentou que “não colocará em risco a saúde de sua comunidade” e que “a volta de atividades presenciais, quando assim for possível, será feita mediante a análise das evidências científicas, com preparo e responsabilidade”.
Texto: Bruna Homrich
Imagem: UFSM
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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