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21/12/2020 21/12/20 17h57 | A+ A- | 496 visualizações
Deputados contrários à reforma também planejam articulação para janeiro
Os servidores públicos brasileiros já vão iniciar o próximo ano com mobilização. Logo nos primeiros dias – 5 de janeiro -, o Fórum Nacional de Entidades dos Servidores Federais (Fonasefe) fará uma reunião para definir uma agenda de atividades contra a reforma administrativa. Durante a Plenária Nacional da Educação, o dirigente do Sinasefe, David Lobão, acrescentou que a defesa da vacinação contra a Covid-19 para todos os servidores também estará na pauta da reunião.
A reforma administrativa foi encaminhada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional no último dia 3 de setembro, sob a forma da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20. A votação do tema, contudo, foi adiada para o próximo ano. Segundo divulgado no jornal Extra, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), afirmou que os deputados contrários à PEC seguirão tentando adiar a discussão na Câmara.
Assim como o Fonasefe, a Frente parlamentar também perspectiva realizar reuniões a partir da segunda semana de janeiro, a fim de definir qual será a estratégia de resistência do semestre.
Rechaço
A reforma administrativa vem conquistando o rechaço tanto das entidades representativas de servidores públicos quanto de amplos setores da sociedade civil, preocupados com a preservação dos serviços públicos como maior patrimônio da população brasileira. Exemplo disso é o documento intitulado “Mandado de Cidadania” e assinado pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos em parceria com mais 15 entidades. Ao todo, as entidades que assinam o manifesto, enviado aos 513 deputados federais, representam mais de um milhão de servidores públicos.
No texto, as entidades tentam sensibilizar os parlamentares para que votem contrários à reforma, quando essa entrar em pauta. Outra reivindicação contida no documento é de que a PEC só seja colocada em votação de forma presencial e após a vacinação efetiva contra o coronavírus.
Campanha salarial
Em assembleia realizada em 1º de dezembro, o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) debateu a situação de defasagem salarial vivida pelos servidores públicos e a necessidade de se construir uma campanha salarial forte em 2021.
“Temos que abrir diálogo com o governo. Os salários estão congelados, perdendo mês a mês o seu poder de compra. Somente nos últimos doze meses, considerando o IGP-M, que corrige os aluguéis, as perdas acumuladas chegam a 24,52%. E se não houver ao menos a reposição inflacionária durante o governo Bolsonaro, isso só poderá ocorrer em 2024”, disse o presidente do Fonacate e da Fenaud, Rudinei Marques.
Texto: Bruna Homrich, com informações de Extra e Blog do Servidor Público Federal
Imagem: Fonasefe
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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