Live: a Reforma Administrativa sob o viés de três deputadas da oposição SVG: calendario Publicada em 28/05/21 17h19m
SVG: atualizacao Atualizada em 28/05/21 17h46m
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Alice Portugal, Fernanda Melchionna e Maria do Rosário participam de live da Sedufsm nesta segunda, 31

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Três das principais opositoras da Reforma Administrativa (Proposta de Emenda à Constituição 32/20) na Câmara dos Deputados estarão presentes na live promovida pela Sedufsm nesta segunda-feira, 31 de maio. O evento virtual ocorre a partir das 19h, com transmissão pela página de Facebook e pelo canal de Youtube da seção sindical.

São nomes de peso. Alice Portugal é deputada federal pelo Partido Comunista do Brasil – PCdoB da Bahia, tendo sido eleita pela 11ª vez uma das parlamentares mais influentes do Congresso.

Fernanda Melchionna é deputada Federal pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL do Rio Grande do Sul, tendo sido eleita a 13º melhor deputada federal pelo júri popular no Prêmio Congresso em Foco 2020. Também é ex-candidata à prefeita de Porto Alegre em 2020.

Maria do Rosário é deputada Federal pelo Partido dos Trabalhadores – PT do Rio Grande do Sul. Entre 2011 e 2014, ela ocupou o cargo de Ministra de Direitos Humanos durante o governo de Dilma Rousseff.

Como em todos os eventos do sindicato, a live terá a contribuição de duas intérpretes de libras, Mariléia Stolz e Juliane Moreira, que garantirão a acessibilidade do conteúdo. A mediação ficará por conta da professora Laura Fonseca, presidenta da Sedufsm.

Tramitação

A PEC 32, que inaugura a Reforma Administrativa, teve sua admissibilidade aprovada no dia 25 de maio pela Constituição de Comissão e Justiça da Câmara. Agora, o texto segue para análise de uma comissão especial e, na sequência, para ser apreciado em dois turnos pelo Plenário. Somente após cumprir todos esses passos, irá para o Senado.

Isso dá um fôlego – ainda que curto – para o movimento sindical fortalecer a mobilização contrária à proposta, considerada um verdadeiro ataque aos serviços públicos e aos direitos dos servidores públicos.

Na última quinta, publicamos aqui em nosso site uma série de cards que desmontam alguns dos principais argumentos apresentados pelo governo Bolsonaro para garantir apoio social e parlamentar à proposta. Segundo o governo, por exemplo, a Reforma viria para combater os supostos privilégios dos servidores públicos. O que de fato ocorrerá, contudo, é a criação de uma casta diminuta e privilegiada de servidores com direito à estabilidade e integrados ao Regime Jurídico Único. Para a grande maioria dos servidores, não haverá mais estabilidade nem plano de carreira.

O concurso público perderá seu lugar de via principal de ingresso no serviço público e os funcionários de Estado serão convertidos em funcionários de governo, podendo ser demitidos ou realocados a depender dos grupos políticos que governarem o país. Cabe lembrar que a Reforma atinge servidores das esferas federal, estadual e municipal, muitos deles sendo trabalhadores e trabalhadoras da linha de frente do combate à pandemia.

Na aba “Mobilização contra a Reforma Administrativa” de nosso site, é possível ter acesso a todas as notícias referentes à proposta, bem como a formas virtuais de pressionar deputados(as) para que se posicionem contrários(as) à PEC.

 

Texto: Bruna Homrich

Arte: Bruno Silva

Assessoria de Imprensa da Sedufsm  

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