Segunda à Sexta
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08/08/2018 08/08/2018 12h23m | A+ A- | 1734 visualizações
Sexta-feira, para a maior parte das trabalhadoras e trabalhadores, é um dia que amanhece diferente, já que traz consigo a iminência do descanso, a pequenina – mas necessária – redenção das jornadas extenuantes de trabalho cumpridas durante a semana. Nesta próxima sexta, 10 de agosto, contudo, entidades sindicais e movimentos sociais de Santa Maria convidam todos e todas para, ao invés de saírem de seus locais de trabalho diretamente rumo às suas residências, façam uma parada na Praça Saldanha Marinho, onde, a partir das 16h, ocorre mobilização contrária a diversos projetos colocados em curso pelo governo federal.
No centro das reivindicações, o repúdio à Emenda Constitucional 95 (Lei do Teto de Gastos), que congela os investimentos sociais por duas décadas e já vem sendo a responsável por severos cortes no orçamento da saúde e da educação. É devido às restrições orçamentárias propostas por tal lei que, por exemplo, quase 200 mil estudantes da pós-graduação podem ficar sem bolsas de estudo em 2019, conforme alertou o Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Ainda que o governo retroceda e mantenha o pagamento das bolsas, é fato que aqueles e aquelas cujas vidas são dedicadas à produção de conhecimento têm vivido na corda bamba e repletos de incerteza sobre a continuidade de seus sustentos e, por consequência, de suas pesquisas. Pois, seja através de cortes no orçamento da educação básica, das universidades de forma geral (o que atinge também a graduação e a educação técnica) ou da pós-graduação em específico, não parece imprudente afirmar que a ciência e a tecnologia caminham rumo ao colapso no Brasil.
Direitos
Outra pauta central da mobilização desta sexta é o repúdio ao projeto de Reforma da Previdência, ainda em tramitação, e às leis que instituíram (ou ampliaram) a Reforma Trabalhista e a Terceirização - ambas, assim como a EC 95, figuram nas reivindicações como questões a serem revogadas pelo governo de Michel Temer.
Uma vez que os projetos lesivos aos trabalhadores e trabalhadoras são muitos, as motivações do protesto se ampliam. Contrariedade à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), às privatizações, à destruição do serviço público, aos preços abusivos da gasolina, gás e diesel, ao aumento de tarifas e ao machismo, racismo e homofobia também integram o bojo da insatisfação popular a ser levada para as ruas nesta sexta.
Mobilização Nacional
O ‘Dia do Basta!’, como vem sendo divulgado, ocorrerá em todo o país, com mobilizações e paralisações. Santa Maria, mais uma vez, integra-se à agenda nacional de luta proposta por entidades e centrais sindicais – dentre estas a CSP-Conlutas, central à qual o ANDES-SN é filiado.
Quem começou a organizar a mobilização na cidade foi a Frente Combativa em Defesa do Serviço Público, que convidou entidades e movimentos sociais para reunião ampliada na noite da última terça-feira, 7, no auditório da Sedufsm. Do encontro que preparou a agenda de atividades da sexta, participaram as seguintes entidades/movimentos sociais: Sedufsm; Assufsm; CSP-Conlutas; PSTU; Coletivo Alicerce; Sindicaixa; Juventude do PT; União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES); União Estadual de Estudantes (UEE) – Livre; PCdoB; União da Juventude Socialista (UJS); Frente Brasil Popular; CUT Regional Centro e DCE UFSM.
Visando a chamar mais pessoas para o “Dia do Basta”, serão realizadas, na manhã da sexta, panfletagens na UFSM e no Distrito Industrial.
UFSM paralisada
Reunidos em assembleia na manhã da última terça, 7, os (as) docentes da UFSM em Santa Maria, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen decidiram paralisar as atividades nesta sexta, 10, em apoio ao ‘Dia do Basta!’. Mais informações podem ser lidas aqui.
Na data, os (as) técnico-administrativos em educação da UFSM também estarão paralisados.
Texto: Bruna Homrich
Imagem: Divulgação
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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