Qual o legado das jornadas de junho de 2013? SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 20/08/18 17h12m
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Cultura na Sedufsm debate o tema na próxima segunda, 20 de agosto

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22 de junho de 2013, em Santa Maria: 30 mil pessoas marcham pelas ruas centrais da cidade

O início de tudo seriam os protestos do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, em São Paulo, em junho de 2013. Depois veio a repressão, o aumento dos protestos na capital paulista, que acabaram se espalhando de norte a sul do Brasil por variados motivos.

Em Santa Maria, vários eventos populares marcam o mês de junho. No dia 20, uma marcha pelas ruas centrais da cidade, debaixo de chuva, reuniu mais de 10 mil pessoas. No sábado, 22 de junho, uma caminhada reuniu cerca de 30 mil pessoas marchando pelas ruas. E, na semana seguinte, na terça, 25, a ocupação da Câmara de Vereadores em protesto contra a CPI de fachada relacionada à tragédia da Kiss. Cinco anos depois, qual o legado das chamadas jornadas de junho no país?

Para estimular esse debate, o projeto ‘Cultura na Sedufsm’ promove a sua 75ª edição, na próxima segunda, 20 de agosto, às 19h, no auditório da entidade. A abordagem de “Jornadas de junho, cinco anos depois: como estão as ruas?” será feita pelo professor Pablo Ortellado (USP) e pelo jornalista porto-alegrense, do site ‘Jornalismo B’, Alexandre Haubrich. A mediação é da professora do curso de Comunicação Social da UFSM, Liliane Brignol.

Pablo Ortellado, um dos debatedores, é professor de gestão de políticas públicas na Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador, ele acompanhou os protestos do Movimento Passe Livre (MPL), na capital paulista, em 2013, e que foram uma espécie de estopim das manifestações que mais adiante se espalharam pelo país. As análises de Ortellado compuseram o livro escrito com outras parcerias, intitulado ‘20 centavos: a luta contra o aumento’. Pablo Ortellado também é colunista do jornal Folha de São Paulo e, desde 2016, coordena via facebook o “Monitor do Debate Político no Meio Digital”.

Alexandre Haubrich, além de jornalista e cientista social, atua como assessor de imprensa do Sintrajufe/RS e coordena o site ‘Jornalismo B’. Haubrich acaba de publicar o livro “Nada será como antes – 2013, o ano que não acabou, na cidade onde tudo começou”. A publicação foi editada pela ‘Libretos’, e trata dos protestos de 2013 em Porto Alegre, que completaram cinco anos, e deixaram um legado complexo e contraditório que merece análise e discussão. E o livro busca fazer justamente isso, relembrando os acontecimentos daqueles dias a partir das perspectivas já oferecidas, após anos passados. É costurado por entrevistas com alguns dos militantes que estiveram à frente daquele processo em Porto Alegre, e traça um panorama crítico do período, de suas causas e consequências.

A outra integrante da mesa, que coordenará a discussão, é Liliane Brignol, professora do departamento de Ciências da Comunicação da UFSM, onde integra o corpo docente do Programa de Pós-graduação em Comunicação, atuando na linha de pesquisa ‘Mídia e identidades contemporâneas’.

Sessão de autógrafos

Após a discussão, será destinado um momento para a sessão de autógrafos tanto do livro de Alexandre Haubrich quanto da publicação de Pablo Ortellado.

Texto: Fritz R. Nunes

Foto: Arquivo/Sedufsm

Ilustração: J. Adams Propaganda

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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