Pressão adia votação de moção pró-escola sem partido, que deve voltar quinta SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 05/12/18 12h13m
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Câmara de Vereadores deve apreciar tema com segurança reforçada e distribuição de senhas

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Projeto Escola Sem Partido também é conhecido por Escola com mordaça

Uma moção de apoio ao projeto que tramita na Câmara Federal, ‘Escola Sem Partido’, levou dezenas de manifestantes à Câmara de Vereadores de Santa Maria na tarde de terça, 4 de dezembro, em sua maioria contrários à proposta apresentada pelo vereador do MDB, João Kaus. A manifestação teve cartazes, vaias e também ocupação do plenário. O protesto interrompeu a sessão e foi formada uma comissão de negociação.

Após quase duas horas, o impasse foi superado com o autor da proposta de moção pedindo o adiamento da votação para viabilizar a apreciação de um projeto em regime de urgência do Executivo Municipal. O presidente da Câmara em exercício, Adelar Vargas (Bolinha’), informou que a moção ao ‘Escola Sem Partido’ deverá ser pautada para votação nesta quinta (6), com segurança reforçada e distribuição de senhas (40 a favor e 40 contra a proposta de João Kaus), conforme declaração publicada no site do jornalista Claudemir Pereira. Na tarde de terça, a Brigada Militar chegou a ser chamada, mas policiais ficaram apenas do lado de fora e depois se retiraram.

O ato público para pressionar os vereadores contra a proposta foi chamado pela Frente Única de Trabalhadores e Trabalhadoras, da qual faz parte a Sedufsm, mas teve a presença de outras entidades, como o Cpers e o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm). Enquanto integrantes da Frente puxavam palavras de ordem que atacavam o projeto chamando-o de “Escola com mordaça”, nos bastidores as tentativas de negociações eram costuradas.

A dirigente do Sinprosm, Martha Najar, tentava dialogar com os parlamentares que ainda estavam indecisos. Até o momento em que a sessão foi interrompida, conforme o líder da oposição, Valdir Oliveira (PT), o placar estava 9 x 8 contra a moção. Um dos votos decisivos, naquele momento, segundo ele, era o da vereadora pepista, Cida Brizola. Entretanto, nesta quinta, o número de vereadores será ampliado com a presença de alguns que estavam viajando nesta terça.

“Ideia infeliz”

Antes de iniciar o debate sobre a moção, o líder da oposição, vereador Valdir Oliveira (PT), fez um discurso na tribuna em que criticou algumas iniciativas do governo de Jair Bolsonaro e aproveitou para criticar a moção pró-escola sem partido. Para Oliveira, a proposta de João Kaus era uma “infeliz ideia”, pois o projeto significava, na prática, um “projeto contra os educadores”. Naquele momento, ele também anunciara que caberia à vereadora petista, professora Celita da Silva, argumentar contra a moção.

Na sequência, a tribuna foi utilizada por João Kaus para fazer a defesa da moção de apoio ao projeto federal. Muitas vaias interromperam o início do pronunciamento do vereador, que argumentava que era “apenas uma moção”. Antes do término do discurso, o protesto se estendeu ao plenário, que foi ocupado, gerando a interrupção na sessão.

Durante a reunião de negociação para a desocupação, envolvendo a mesa diretora do Legislativo e uma comissão que tinha integrantes do Cpers, do DCE, CUT e movimento comunitário, o presidente em exercício do Poder, Adelar Vargas, disse que não havia chamado a Brigada Militar. No entanto, em depoimento ao jornalista Renato Oliveira, do ‘Correio do Povo’, Bolinha confirmou que efetivamente chamou a polícia.

Texto e fotos: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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