Assembleia docente delibera sobre adesão à greve geral
Publicada em
30/05/19 15h42m
Atualizada em
30/05/19 15h43m
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Campus de Santa Maria tem plenária no dia 4 de junho e Frederico e Palmeira no dia 6
Os professores da UFSM do campus de Santa Maria decidem em assembleia na terça, 4 de junho, se aderem à greve geral de 24h contra a reforma da previdência, chamada para o dia 14 de junho. A plenária inicia às 10h em primeira chamada e às 10h30, em segunda chamada, no Auditório B1, anexo B do prédio 17 (Geociências). Já nos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, as assembleias acontecem no dia 6 de junho, e debatem o mesmo tema: adesão à greve geral. Já no campus de Cachoeira do Sul, a plenária deliberativa ocorreu nesta quarta (29) e a decisão foi por aderir à paralisação de 24h (ver matéria mais abaixo).
Confira os dias, horários, locais e pautas das assembleias:
CAMPUS SANTA MARIA
Data: Terça, 4 de junho
Hora: 10h (1ª chamada), 10h30 (2ª chamada)
Local: Anfiteatro B1 (anexo B do prédio 17, Geociências)
Pauta
- Informes;
- Greve geral dia 14 de junho;
- Escolha de delegado (a) ao 64º Conad;
- Assuntos gerais.
CAMPUS FREDERICO WESTPHALEN
Data: Quinta, 6 de junho
Hora: 8h30 (1ª chamada); 9h (2ª chamada)
Local: Centro de Convivência
Pauta
- Informes;
- Greve geral de 14 de junho;
- Assuntos gerais.
CAMPUS DE PALMEIRA DAS MISSÕES
Data: Quinta, 6 de junho
Hora: 14h (1ª chamada); 14h30 (2ª chamada)
Local: Sala 218 (prédio 1)
Pauta
- Informes;
- Greve geral de 14 de junho;
- Assuntos gerais.
Docentes da UFSM de Cachoeira aprovam paralisação
Em assembleia ocorrida no final de tarde desta quarta, 29 de maio, docentes do campus da UFSM de Cachoeira do Sul deliberaram pela paralisação de 24h no dia 14 de junho, data da greve geral convocada pelas centrais sindicais em oposição ao projeto de reforma previdenciária do governo Bolsonaro.
Durante a plenária, que foi coordenada pelos diretores da Sedufsm- professores Júlio Quevedo, João Carlos Gilli Martins e Carlos Pires- diversos docentes daquela Unidade manifestaram preocupação com os cortes orçamentários efetuados pelo governo federal. Há bastante insegurança em relação ao futuro do campus de Cachoeira do Sul.
Na explanação feita para embasar a decisão dos professores, o vice-presidente da Sedufsm, professor João Carlos Gilli Martins, destacou que a redução gradativa de verba para as instituições federais de ensino está imbricada com o principal objetivo do atual governo, que é o de privatizar o que ainda resta de serviço público. Neste caso, faltariam entregar ao setor privado a educação, a saúde e a previdência pública.
Para Gilli Martins, os sucessivos cortes de recursos, que acabam por levar a um estrangulamento financeiro das universidades, tem em sua essência a ideia de precarizar para depois privatizar. O objetivo maior, conforme o dirigente da Sedufsm, é manter o Brasil como colônia dos países desenvolvidos, não necessitando para isso uma universidade produtora de saberes, mas apenas de mão de obra.
Diante desse quadro, os diretores do sindicato enfatizaram que as mobilizações vêm num crescente, desde o dia 15 de maio, não apenas em Santa Maria, mas também nos campi de Frederico e Palmeira. Por esse viés, a diretoria da Sedufsm auxiliou no sentido de que no campus de Cachoeira seja montada uma comissão de mobilização, que deverá atuar em consonância com as comissões das demais Unidades.
Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm