Seminário sobre trabalho remoto discute saúde docente na pandemia SVG: calendario Publicada em 08/10/21 16h19m
SVG: atualizacao Atualizada em 08/10/21 16h23m
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Terceira etapa de evento promovido pela Sedufsm ocorre na quinta, 14 de outubro, 19h, por redes sociais

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O processo de trabalho docente na pandemia de Covid-19”. Esse será o tema da terceira mesa do seminário “Trabalho e Ensino Remoto na UFSM”, promovido pela Sedufsm desde o final de setembro. O evento ocorre na próxima quinta-feira, 14 de outubro, às 19h, tendo participação das professoras Amanda Moreira (UERJ) e Karine Perez (Unisc), e a mediação de Belkis Bandeira, docente da UFSM, conselheira da Sedufsm. A transmissão, como é usual, será pela página do Facebook e pelo canal do Youtube da Sedufsm, e a tradução para a linguagem de sinais será por conta das intérpretes Mariléia Stolz e Juliane Martins.

Confira, abaixo, o currículo das palestrantes e da mediadora:

Amanda Moreira da Silva: Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutora em Educação na linha de Trabalho-Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestra em Educação e especialista em políticas públicas em espaços escolares pela mesma instituição. Pesquisadora do Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (Colemarx - UFRJ), parecerista de diversos periódicos na área de educação e autora dos livros: "Tempo e Docência: dilemas, valores e usos na realidade educacional" (2017), "Formas e tendências de precarização do trabalho docente: o precariado professoral e o professorado estável-formal nas redes públicas brasileiras" (2020) e "Trabalho docente sob a lógica privatista empresarial: a busca pela força de trabalho a serviço de um projeto hegemônico" (2021), além de artigos em livros e revistas.

Amanda é dirigente da Associação de Docentes da UERJ (Asduerj) e recentemente participou da elaboração de uma pesquisa com a base de sua instituição a respeito dos impactos do trabalho remoto na saúde física e mental dos docentes. Alguns dados resultantes dos questionários aplicados apontam, por exemplo, que a maioria (44,7%) dos docentes trabalha de 9 a 12 horas – o que, na equação semanal, ultrapassa o máximo de 40 horas previstas; que 36,9% frequentemente desempenham atividades laborais no final de semana, e que 33,5% sempre as realizam neste período. De uma forma geral, 71,6% dos 553 docentes da base da UERJ que responderam à pesquisa afirmaram que houve aumento de suas cargas de trabalho durante a pandemia. A realidade da categoria, estima-se, não é muito diferente em outras universidades país afora – inclusive na UFSM.

Karine Vanessa Perez: Professora do Departamento de Psicologia e do Mestrado Profissional em Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Doutora e mestre em Psicologia Social e Institucional (UFRGS) com pós-doutorado na Université du Québec à Montréal (UQAM) e graduação em Psicologia (Unoesc). Integrante do Laboratório de Psicodinâmica do Trabalho (PPGPSI/UFRGS). Editora Assistente da Revista Trabalho (En)Cena. Experiência na área de Psicologia, ênfase em Psicologia do Trabalho, Clínica do Trabalho, Saúde Mental e Trabalho e Psicologia Social e Institucional.

Karina é uma das coordenadoras da pesquisa “As transformações provocadas pela pandemia do novo coronavírus no trabalho e na saúde mental dos docentes”, promovida pelo Sinpro/RS. Intencionando entrevistar professores(as) de todas as redes de ensino do país, o formulário de pesquisa coleta dados entre 1º e 31 de outubro e prevê divulgação dos resultados no início do próximo semestre letivo (início de 2022).

O debate será coordenado pela professora Belkis Souza Bandeira, do departamento de Fundamentos da Educação na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e conselheira representante da Sedufsm. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com pós-doutoramento em educação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestra em Educação pela UFPel, especialista em Filosofia moral e política pela Universidade Federal de Pelotas (UCPel), com graduação em Psicologia, em Filosofia Licenciatura e em Filosofia Bacharelado, pela UCPel.

O Seminário

O seminário “Trabalho e ensino remoto” na UFSM é dividido em quatro etapas. A primeira ocorreu no dia 23 de setembro, quando dirigentes das entidades representativas locais discutiram “Trabalho e ensino remoto na UFSM”. Já a segunda etapa aconteceu no dia 5 de outubro, com a presença de representações nacionais dos sindicatos e entidades estudantis, que também debateram as condições do trabalho e do ensino remotos – Trabalho e ensino remoto nas universidades- em uma perspectiva mais ampla, para além da realidade local.

Após a mesa do dia 14, ocorre a etapa final, no dia 27 de outubro, também às 19h, com a realização de uma “Plenária sobre o REDE/UFSM”. O evento é aberto a todos os segmentos da UFSM, estando sob a coordenação da diretoria da Sedufsm. A atividade ocorrerá através do Google Meet e o link (senha) para acesso será divulgada na semana em que ocorre a plenária. 

Em cada uma de suas etapas, o seminário tem buscado problematizar a forma açodada com que docentes, estudantes e técnico-administrativos em educação foram inseridos no contexto remoto; as desigualdades de acesso às tecnologias de comunicação e informação e as investidas do governo Bolsonaro para tentar instituir, de forma permanente, o trabalho e o ensino remotos como forma de diminuir o investimento estatal na educação e onerar estudantes e servidores.

 

Texto: Bruna Homrich/Fritz R. Nunes

Imagem: Bruno Silva

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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