ANDES-SN lança nota sobre resultado das eleições presidenciais de 2022 SVG: calendario Publicada em 01/11/22 17h46m
SVG: atualizacao Atualizada em 01/11/22 17h49m
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Diretoria Nacional avalia que vitória de Lula foi passo rumo à garantia das liberdades democráticas

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Frente ao resultado do segundo turno das eleições presidenciais no último domingo, 30 de outubro, a direção nacional do ANDES-SN publicou nota em que avalia a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um passo fundamental na luta pelas liberdades democráticas no Brasil.

Lula foi eleito o novo presidente da República do Brasil com 60.345.999 votos (50,90% dos votos válidos). Já seu adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), obteve 58.206.354 (49,10% dos votos válidos).

“Mesmo com várias ameaças de golpe por parte de Bolsonaro e seus (suas) aliado(a)s e de tentativas de cerceamento do direito de voto por parte da Polícia Rodoviária Federal, o(a)s brasileiro(a)s demonstraram a necessidade de derrotarmos este projeto nas urnas. Foi a primeira vez na história do nosso país que um presidente não foi reeleito, o que demonstra o profundo descontentamento da maioria da população brasileira ao que representa o projeto de Bolsonaro. No entanto, é muito expressivo o apoio a Bolsonaro e sabemos que sua base política na Câmara e no Senado nos deixa em um alerta permanente de luta para derrotá-la nas ruas”, diz um trecho da nota lançada pela direção nacional docente.

O documento ainda frisa que, mesmo diante da derrota de Bolsonaro, é preciso seguir em estado permanente de mobilização da categoria docente e do conjunto das servidoras e dos servidores públicos contra a retirada de diretos sociais duramente conquistados pela classe trabalhadora brasileira.

Leia, abaixo, a nota completa:

NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN SOBRE O RESULTADO DAS ELEIÇÕES NO SEGUNDO TURNO 

VENCEMOS BOLSONARO NAS URNAS E SEGUIREMOS EM LUTA PARA VENCER O BOLSONARISMO NAS RUAS

Ontem, no dia 30 de outubro de 2022, foi dado um passo fundamental na luta pelas liberdades democráticas no Brasil. Com a vitória de Lula no segundo turno das eleições, derrotamos Bolsonaro nas urnas, vencemos sua política genocida, anticientificista, fascista e ultraneoliberal, que se expressaram, nestes últimos quatro anos, no aumento da fome, do desemprego e da violência. O que acompanhamos neste último período foi um governo disposto a usar a máquina pública para os interesses da burguesia e que, sustentado pela atuação dos militares, levou nosso país a uma tragédia social.

Mesmo com várias ameaças de golpe por parte de Bolsonaro e seus (suas) aliado(a)s e de tentativas de cerceamento do direito de voto por parte da Polícia Rodoviária Federal, o(a)s brasileiro(a)s demonstraram a necessidade de derrotarmos este projeto nas urnas. Foi a primeira vez na história do nosso país que um presidente não foi reeleito, o que demonstra o profundo descontentamento da maioria da população brasileira ao que representa o projeto de Bolsonaro. No entanto, é muito expressivo o apoio a Bolsonaro e sabemos que sua base política no Congresso e no Senado nos deixa em um alerta permanente de luta para derrotá-la nas ruas.

Neste contexto, é fundamental seguirmos mobilizando o(a)s trabalhadore(a)s, nossos locais de trabalho e estudo, a categoria docente e o conjunto do(a)s servidore(a)s público(a)s para os enfrentamentos que teremos ainda neste ano e no próximo período. Nossa luta tem que ser intransigente pela garantia dos direitos sociais conquistados pela classe trabalhadora, na defesa irrestrita dos serviços públicos e pela sua ampliação, pela educação pública, gratuita, socialmente referenciada nos interesses do povo trabalhador e que possa garantir a entrada e permanência dos filhos e filhas de nossa classe, bem como, por melhores condições de trabalho, ampliação e manutenção das nossas universidades, Institutos e CEFETss.

Exigiremos o compromisso de Lula e seus(suas) aliado(a)s para derrotarmos as propostas nefastas do capital para o país, como é o caso da contrarreforma administrativa, exigiremos a revogação do teto dos gastos, dentre outras pautas que são fundamentais para avançarmos em melhores condições de trabalho e de vida para o(a)s trabalhadore(a)s. Não aceitaremos as ameaças de Arthur Lira e seus aliados no avanço das contrarreformas.

Reconhecemos o processo eleitoral como um passo importante para o exercício da democracia brasileira, mas temos a convicção de que é só a luta organizada do(a)s trabalhadore(a)s que poderá garantir que nossos anseios enquanto classe possam ser atingidos. Lutamos por um mundo sem exploração e opressões e isso só se dará com o povo trabalhador organizado. É momento de fortalecermos o movimento sindical, popular e de juventude e permanecermos em mobilização pela garantia de que Lula possa assumir o governo no dia 1º de Janeiro de 2023 e que possamos seguir avançando na reorganização das nossas lutas.

VENCEMOS BOLSONARO NAS URNAS E SEGUIREMOS EM LUTA PARA VENCER O BOLSONARISMO NAS RUAS.

Brasília (DF), 31 de outubro de 2022

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional”.

 

Fonte e imagem: ANDES-SN

Edição: Bruna Homrich/Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

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