Sedufsm convida docentes a serem parte integrante da luta pela educação SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 27/03/23 19h48m
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Seção sindical coloca campanha de sindicalização na rua buscando fortalecer ainda mais a entidade

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Seja Sedufsm. Defenda a UFSM”. A partir desta segunda-feira, 12 de setembro, é provável que, quem integre a comunidade universitária, defronte-se com uma série de materiais visuais, em vários pontos do campus sede e também dos campi descentralizados, que façam menção a esse slogan. Da mesma forma, quem não está diretamente envolvido com a UFSM não estranhará se ouvir, nas próximas semanas, em rádios e sites das cidades de Santa Maria, Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, chamadas com os mesmos dizeres.

Trata-se da nova campanha de sindicalização da Sedufsm, iniciativa protagonizada pela atual diretoria a partir do exato dia em que a universidade retoma o segundo semestre letivo. Com banners, totens, folders, vídeos, inserções na mídia local e brindes a novas e novos filiados, a campanha objetiva apresentar a seção sindical àqueles e àquelas docentes que ainda não a conheçam, convidando-os a se filiarem e, assim, fortalecerem a entidade que não defende apenas os direitos da categoria docente, mas também o caráter público da UFSM e das universidades e institutos de pesquisa país afora.

A diretora da Sedufsm Márcia Morschbacher comenta que a campanha é um momento para relembrar a luta histórica das e dos professores em defesa da universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

Por que uma campanha de filiação?

Buscar a filiação das e dos docentes à Sedufsm significa, na prática, fortalecer a nossa seção sindical. E o que representa o fortalecimento do sindicato? Representa também defender a UFSM, pois a campanha que está sendo lançada nesta segunda-feira representa, por um lado, uma forma de relembrar e reconhecer a histórica luta das e dos professores que constroem a Sedufsm em torno da pauta da defesa da universidade pública, gratuita, laica, de qualidade, socialmente referenciada e inclusiva, esclarece a vice-presidente da Sedufsm, professora Marcia Morschbacher.

Ela destaca ainda um outro aspecto da campanha, que é o fato de “nos permitir reconhecer e seguir reafirmando uma pauta que nos é muito cara, e cuja luta e resistência se intensificou a partir do golpe de 2016, com a vigência da Emenda Constitucional 95”. A EC/95, aprovada no governo de Michel Temer, atacou o orçamento das universidades públicas e, sobretudo, desde 2019, com o governo Bolsonaro, passou a desenvolver sistematicamente ataques às universidades públicas, seja do ponto de vista orçamentário, seja do ponto de vista político e ideológico.

A própria postura desse governo em relação às vacinas e da ciência, ressalta Marcia, são expressões desses ataques sistemáticos. “Entendemos que a defesa da UFSM é a forma mais concreta através da qual se expressa essa luta histórica em torno da defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade, socialmente referenciada, laica e inclusiva”.

Sindicato: um sujeito coletivo

No entendimento da diretora da Sedufsm, os sindicatos são um grande sujeito coletivo de intervenção prática. Um sujeito coletivo que passa a agregar indivíduos de uma mesma categoria de trabalhadores. Nesse sentido, enfatiza Marcia, a sindicalização é muito importante porque existem problemáticas e pautas a serem enfrentadas de forma coletiva, e não individualizada. “A sindicalização se coloca como fundamental nesse momento em que não só os servidores públicos federais, mas também as universidades e institutos federais têm sofrido ataques”.

Pra além da luta, da resistência, das pautas da categoria docente, Marcia Morschbacher argumenta que é importante destacar que o sindicato presta um conjunto de serviços para a categoria docente, a exemplo da assessoria jurídica e convênios e parcerias que auxiliam os(as) docentes no seu cotidiano.

Além disso, acrescenta, os sindicatos têm historicamente um papel perante a sociedade, que é bastante importante, ao proporem o debate político e crítico, desenvolverem ações de solidariedade de classe, de incentivo à arte e à cultura.

Por todos esses aspectos elencados, frisa Marcia, “sugiro às e aos docentes que ainda não estão sindicalizados(as) procurem conhecer nossa seção sindical, quais suas ações e posições, quais os convênios e parcerias, e que venham a integrar e fortalecer a Sedufsm, uma entidade que historicamente tem sido protagonista na defesa da UFSM e da educação como um todo”.

 

Texto: Bruna Homrich e Fritz R. Nunes
Imagem: Italo de Paula
Fotos: Arquivo Sedufsm
Assessoria de imprensa da Sedufsm

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