Plenária sobre a Reforma Administrativa abre nova etapa de mobilização docente
Publicada em
09/10/25
Atualizada em
13/10/25 12h03m
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Atividade ocorre nesta segunda, 13 de outubro, no Centro de Educação, e dá início a mais uma série de ações contra o projeto de desmonte da carreira e dos serviços públicos

Inicia nesta segunda-feira, 13 de outubro, nova agenda de mobilização contrária ao projeto que precariza as carreiras públicas e ameaça o acesso aos serviços públicos. A partir das 14h, ocorre a Plenária sobre a Reforma Administrativa, no auditório Clóvis Guterres, do Centro de Educação (CE), campus sede da UFSM.
A atividade marca o início de uma série de encontros nos centros de ensino da instituição, construídos em conjunto com outros sindicatos da educação pública e com convite às representações estudantis. A proposta é que cada unidade de ensino organize núcleos locais de articulação, fortalecendo o diálogo e a resistência à Reforma Administrativa. Os próximos encontros serão divulgados pelos canais oficiais da Sedufsm.
Mobilização nacional contra o desmonte do serviço público
Desde que o projeto da Reforma Administrativa voltou à pauta do Congresso Nacional, servidoras e servidores públicos de todo o país têm intensificado a mobilização para barrar a proposta, que representa um grave risco aos direitos da população e às carreiras públicas.
Em Santa Maria, além das ações conjuntas com o ANDES-SN e com docentes da UFSM, a Sedufsm integra a Frente Única de Servidores Públicos Contra a Reforma Administrativa, que articula sindicatos da cidade e do estado. A Frente tem realizado campanhas, panfletagens e atos públicos com o objetivo de dialogar com a população, principal usuária dos serviços públicos ameaçados pelo projeto.
O sindicato convida a categoria a se informar sobre o conteúdo e os impactos da Reforma Administrativa, que altera regras de carreiras, vínculos e remuneração no serviço público brasileiro. É fundamental que a categoria permaneça atenta e participe ativamente das atividades de mobilização.
Agenda de lutas para o mês de outubro
A nova agenda de mobilização para outubro foi deliberada em assembleia docente realizada no último dia 7 deste mês. As atividades iniciam com a plenária do CE e culminam na Marcha Nacional contra a Reforma Administrativa, marcada para o dia 29 de outubro, em Brasília, em frente ao Museu Nacional.
A Sedufsm custeará a ida de docentes da base que desejem participar da Marcha. A caravana para a capital federal partirá de Porto Alegre no dia 27 de outubro, em ônibus organizado pela Regional RS do ANDES-SN, com retorno no dia 29, após o ato. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail sedufsm@terra.com.br até a próxima quarta-feira, 15 de outubro.
Ao longo do mês, estão previstas diversas atividades de mobilização nos campi e na cidade. A agenda inicia com a plenária desta segunda (13) e segue com encontros, conversas com docentes, panfletagens, audiências públicas e o tradicional “Sinetaço”. O ciclo encerra com o ato nacional em Brasília e, posteriormente, com um momento de avaliação durante a Semana da Jornada Acadêmica Integrada (JAI).
Calendário de atividades
- 13/10 (segunda-feira) – Plenária sobre a Reforma Administrativa, às 14h, no auditório Clóvis Guterres (Centro de Educação – CE)
- 16/10 (quarta-feira) – Diálogo com docentes nos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões
- 18/10 (sábado) – Panfletagem na ação “Juntos somos mais”, nas quadras do Parque Itaimbé, a partir das 15h, em conjunto com Cpers e Sinprosm
- 29/10 (terça-feira) – Audiência Pública na Câmara de Vereadores/as de Santa Maria (a ser confirmada)
- 29 e 30/10 (terça e quarta) – Passagem nas salas de aula e circulação de carro de som no campus. Realização do “Sinetaço – Parar para pensar, mobilizar para resistir”, às 10h, 16h e 20h
- 30/10 (quarta-feira) – Ato de mobilização no Arco de entrada do campus de Camobi, das 11h30 às 13h, e nos halls de entrada dos demais campi
- Semana da JAI – Avaliação da mobilização durante a Jornada Acadêmica Integrada, em data a ser definida.
A Sedufsm reforça a importância da presença docente em cada uma dessas atividades. A participação coletiva é essencial para fortalecer a resistência à Reforma Administrativa e para defender o serviço público, as universidades e os direitos de quem trabalha e de quem depende dessas políticas.
Texto: Nathália Costa
Imagem: Italo de Paula
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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