De certa maneira, essa foi a pergunta que ecoou pelos corredores da UFSM em 1989, quando um grupo de docentes debateu, refletiu e agiu, fundando a Seção Sindical dos Docentes da UFSM, a Sedufsm. E as respostas a essa pergunta também seguem ecoando, mais de três décadas depois.
Estar em um sindicato é, antes de tudo, não estar só. É acreditar na força da coletividade. É apostar na ideia de que juntos e juntas somos mais fortes.
Estar em um sindicato é também se reconhecer. Perceber, mesmo na formalidade do trabalho, mais do que colegas: são companheiras e companheiros, trabalhadoras e trabalhadores, com os quais compartilhamos muito mais que tarefas. Aliás, reconhecer a categoria docente enquanto classe trabalhadora está no DNA da Sedufsm desde aquele longínquo 1989 – e permanece até hoje.
E por fim – para citar apenas mais uma dentre as possíveis respostas à pergunta inicial – estar em um sindicato é colocar-se à disposição. Afinal, um sindicato, por si só, é apenas uma ferramenta. É a partir de nós que ele de fato existe. E aqui cabe uma importante observação: um sindicato é mais que apenas uma entidade de categoria. Por óbvio, a Sedufsm também cumpre esse papel, defendendo pautas exclusivas da categoria docente. Mas um sindicato mesmo, é mais que isso. Um sindicato de docentes como o nosso é a defesa de seus sindicalizados e sindicalizadas, ao mesmo tempo que é a defesa da ciência. É a luta por salários dignos, ao mesmo tempo que é a luta por uma sociedade mais justa, humana e igualitária. É a defesa de condições de trabalho adequadas para nossa categoria e é também a defesa dos interesses da classe trabalhadora como um todo. É a luta por uma carreira digna, que valorize os e as docentes, e é a defesa da educação pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada em absolutamente todos os níveis.
Enfim, poderíamos citar muitos outros exemplos, mas acreditamos que você já entendeu a ideia. E se você se reconheceu em tudo isso, seu lugar é aqui.
Seja bem-vinda. Seja bem-vindo.
Seja Sedufsm.