36º Congresso do ANDES-SN abre conclamando união contra 'maldades' SVG: calendario Publicada em 23/01/17
SVG: atualizacao Atualizada em 26/01/17 16h29m
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Evento ocorre na UFMT até sábado, 28, e tem a participação de delegação da Sedufsm

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36º Congresso já reúne quase 500 docentes de todo o país

O Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é palco do 36º Congresso do ANDES-SN, iniciado na manhã desta segunda-feira, 23, com a apresentação do grupo Flor de Atalaia, que encenou a dança siriri, folclórica do estado. Para saudar os 471 docentes, também foi convidado o professor de música da UFMT, Abel dos Anjos, pesquisador e divulgador da viola-de-cocho, instrumento que embalou a versão da Internacional Socialista, entoada pelos presentes.

Na mesa de abertura do 36º Congresso, diversas entidades trouxeram a necessidade de resistir aos projetos maldosos em curso. Maria Lúcia Fattorelli, representante da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, estava dentre os convidados e lembrou a intencionalidade por detrás de projetos como a PEC 55 e as contrarreformas Trabalhista e Previdenciária. “Formulados por uma classe política denunciada, esse projetos vêm para beneficiar o setor financeiro, sob a justificativa de honrar uma dívida pública que é o maior esquema de corrupção do mundo. Temos de sair desse Congresso com um apelo de enfrentamento a essas políticas, afinal, a emancipação dos oprimidos será obra deles mesmos”, conclui.

Saulo Arcangeli, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, destacou que este Congresso ocorre num momento fundamental de organização contra as maldades, que não vêm de agora, e apontam a necessidade de uma greve geral. Já Reginaldo Araújo, presidente da Seção Sindical da UFMT (Adufmat), trouxe um pouco das características de Mato Grosso, onde, segundo ele, o agronegócio influencia a dinâmica política e social, embora o estado também seja foco de resistências históricas. Ele ainda contou sobre a figura de Maria Taquara, mulher franzina que costumava carregar uma trouxa de roupa na cabeça, tendo sido a primeira a vestir calças na região e a enfrentar dúvidas e críticas quanto a sua sexualidade.

Resistir em unidade

Reagir à altura dos projetos que virão contra os trabalhadores em 2017. Essa é a tarefa reservada não apenas ao ANDES-SN, mas a todos os lutadores sociais. A defesa é de Eblin Farage, presidente do Sindicato Nacional, durante intervenção na abertura do 36º Congresso. Para ela, no ano em que serão rememorados o centenário da Revolução Russa e da primeira greve geral brasileira, a necessidade de resistência imperará.

“Esse governo aprofunda a retirada de direitos e demonstra que está colocando o país como capacho do capital internacional, subordinado aos interesses de banqueiros e empresários. E demonstra isso no conjunto de medidas que vêm sendo aprovadas no Congresso Nacional, formado, em sua maioria, por corruptos. Mais ainda: esse governo e esse Congresso têm a marca do conservadorismo, do machismo, racismo e homofobia”, diz a dirigente.

Avaliada por Eblin como um dos ataques mais cruéis da nossa história, a contrarreforma da Previdência, lembra a docente, mexe na aposentadoria por invalidez e nos fundos de pensão, tendo de ser combatida nas ruas, cenário onde os trabalhadores já demonstraram ter capacidade de atuar, a exemplo da grande marcha ocorrida em 29 de novembro, em Brasília.

O 36º Congresso do ANDES-SN conta, até o momento, com 471 docentes presentes, dentre diretores nacionais, convidados, delegados (357) e observadores (73). Ao todo, 70 seções sindicais estão representadas no evento, que seguirá até o próximo domingo, 28. A Sedufsm está representada pelos professores Júlio Quevedo, Hugo Blois Filho, Luciano Miranda, Gihad Mohamad, Laura Fonseca e Márcia Morschbacher.


Texto e fotos: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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