59ª edição da 'Universidade e Sociedade' debate limites do capital
Publicada em
26/01/17
Atualizada em
26/01/17 17h50m
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Publicação foi lançada durante o 36º Congresso do ANDES-SN

A 59ª edição da revista Universidade e Sociedade, publicação do Sindicato Nacional, traz o tema ‘Limites do capital: questões urbanas, agrárias, ambientais e de ciência e tecnologia’, tendo sido lançada durante a plenária de abertura do 36º Congresso do ANDES-SN na segunda-feira, 23.
Ana Maria Estevão, 1ª vice-presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN e membro do conselho editorial da revista, explica que a capa foi influenciada pela mitologia grega, na qual a ‘Barca de Caronte’ era considerada o meio de levar os vivos até o reino dos mortos, sendo necessário, para efetivar o ritual, o pagamento de uma moeda. Fazendo uma analogia com o contexto atual, a docente diz que a barca, hoje, tem a tarefa de levar-nos do reino da necessidade até o reino da liberdade, e, nesse caso, a moeda que tornará possível tal trajeto será a luta.
A professora ainda ressalva que esta edição da revista recebeu muito mais artigos do que conseguiu publicar, o que, para ela, demonstra as ‘preocupações políticas e acadêmicas’ da categoria quanto aos temas em destaque.
Já Erlando Rêses, 2º vice-presidente da Regional Planalto e também membro do conselho editorial da revista, ressalta que a publicação tem mais de duas dezenas de contribuições em textos, ensaios fotográficos e homenagens. Uma das figuras homenageadas é Márcio Antônio de Oliveira, referência histórica no movimento sindical docente, falecido em junho do último ano. Ele integraria a atual diretoria do Sindicato Nacional.
Cartilha
Também durante o 36º Congresso do ANDES-SN foi lançada a cartilha ‘Projeto do capital para a educação: análise e ações para a luta’, elaborada pelo Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais (GTPE).
Olgaíses Maués, uma das coordenadoras do grupo, antecipou que a publicação traz uma análise sobre o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), sobre a formação de professores e sobre o Exame Nacional do Magistério de Educação Básica (Enameb).
“A cartilha é uma ferramenta de socialização das nossas avaliações e críticas sobre as políticas educacionais que são implementadas de forma veloz sem, muitas vezes, discussão com a comunidade interessada. Todos estão convidados para as reuniões para que, juntos, possamos aprofundar o entendimento dessas políticas recessivas que, de fato, desmontam toda a educação pública e gratuita. Junto à coordenação nacional das entidades que constroem o Encontro Nacional de Educação (ENE), queremos construir um projeto classista e democrático de educação”, disse Olgaíses, informando que a próxima reunião do GTPE ocorre nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, em Brasília.
Confirma, aqui, a cartilha do GTPE.
Texto e fotos: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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