Docentes aprovam paralisação de 24h no dia 15 de maio
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01/05/19 01h09m
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Manifestações na UFSM serão construídas a partir de uma comissão de mobilização
Os docentes presentes à assembleia que ocorreu na tarde desta terça 30, no Audimax (prédio 16, Centro de Educação da UFSM), decidiram aderir à greve nacional do setor de educação, por 24h, no dia 15 de maio. O movimento de paralisação está sendo chamado por diversas entidades que atuam junto à educação, como por exemplo, o ANDES-Sindicato Nacional dos Docentes, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entre outras. O principal mote dessa mobilização é o rechaço ao projeto de reforma da previdência do governo Bolsonaro, sendo que cada entidade, dependendo da instância educacional em que atua, também levanta reivindicações específicas.
A programação de atividades para o dia 15 será discutida em uma comissão de mobilização que foi retirada na plenária desta tarde, que faz parte do estado de assembleia permanente, deliberado no último dia 24 de abril. Na próxima quinta, 2 de maio, também por decisão da assembleia do dia 24, um barracão (lonão) será instalado em frente ao prédio 13, Centro de Ciências Naturais e Exatas, local que servirá para reuniões de mobilização. Já na quinta, às 14h, diretores da Sedufsm e os membros da comissão local de mobilização participam da primeira reunião, que deve detalhar as atividades que estão sendo debatidas para o dia 15 de maio.
Dentre as possibilidades aventadas para a data da paralisação, um debate na manhã de quarta (15), sobre cortes orçamentários das universidades ou mesmo sobre a reforma da previdência. Um representante da Sedufsm para a comissão nacional de mobilização deverá ser apontado em reunião do comando local. As atividades do dia 15 deverão ser construídas não apenas pelos professores, mas também por técnicos em educação e estudantes da UFSM, bem como educadores da rede estadual e municipal. Conforme o integrante do Diretório Central (DCE), Lucas Reinehr, que deu um relato durante a assembleia, os estudantes estão sendo chamados para uma assembleia no dia 13 de maio.
Moção de repúdio
Ainda durante a plenária foi aprovada uma moção de repúdio contra as declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sugerindo redução de recursos para as ciências humanas, especialmente para as áreas de Filosofia e Sociologia. O texto da moção, apresentado pelo vice-presidente da Sedufsm, professor João Carlos Gilli Martins, será encaminhado para possíveis contribuições aos integrantes da comissão local de mobilização, que se reúnem pela primeira vez na quinta, 2 de maio, à tarde, no lonão que será instalado em frente ao CCNE.
Agenda em Frederico e Palmeira
A pauta da greve de um dia, em 15 de maio, também será abordada na reunião dos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, fazendo parte do estado de assembleia permanente da Sedufsm. A atividade será no dia 9 de maio, às 8h30 em primeira chamada, e às 9h em segunda chamada, no Centro de Convivência, no campus de Frederico Westphalen. Já em Palmeira das Missões, a reunião será no turno da tarde (14h em primeira chamada, 14h30 em segunda chamada), na sala 218 do prédio 1. Nessas Unidades da UFSM, a ideia é também escolher integrantes para a Comissão de Mobilização.
A diretoria da Sedufsm está iniciando uma agenda de plantões nos dois campi, com a presença da assessoria jurídica. Já há datas previstas para os meses de junho, julho e agosto, que divulgaremos em breve.
Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm