Chapas ao ANDES-SN enviam últimos materiais da eleição
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Atualizada em
28/10/20 12h11m
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Pleito ao sindicato nacional inicia na próxima terça, 3, e vai até sexta, 6
A Comissão Eleitoral Central (CEC) do ANDES-SN, enviou a última remessa de materiais de divulgação das chapas que disputam a direção do Sindicato Nacional. Conforme informado pela Circular nº 016/CEC/2020, cada chapa teve direito a enviar um material por semana para divulgação a(o)s sindicalizado(a)s pelas seções sindicais, contendo um texto em tamanho não superior a 2.000 caracteres, contando os espaços, e um banner no tamanho 700x300 pixels ou a chapa poderá optar também por enviar apenas a imagem, sem o texto, com as dimensões 700x700 pixels.
As chapas foram orientadas no sentido de que deviam encaminhar o material para a secretaria do ANDES-SN, na segunda-feira, a contar do dia 12 de outubro de 2020, e, após verificação das especificações, repassariam às seções sindicais.
Em atendimento ao item III das regulamentações (Circular nº 015/CEC/2020), as Chapas 1 – Unidade para Lutar: em defesa da educação pública e das liberdades democráticas e a Chapa 2 – Renova ANDES enviaram o material solicitado correspondente à terceira semana, no dia 26 de outubro de 2020, para a Secretaria do ANDES-SN, que, após a conferência das especificações, enviou na terça, 27 de outubro de 2020, às seções sindicais para divulgação a(o)s sindicalizado(a)s. Conforme deliberações e calendário, é a última remessa desses materiais.
CHAPA 1- UNIDADE PARA LUTAR
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA PARA DEFENDER A EDUCAÇÃO PÚBLICA!
O ANDES-SN é um Sindicato Nacional, constituído por Seções Sindicais organizadas nas universidades, institutos e CEFET, que representa docentes de instituições federais, estaduais e municipais.
Assim, se relaciona e negocia com os governos federal, estaduais, municipais e reitores em cada uma das instituições. Para serem efetivas, as negociações têm como premissa a defesa dos interesses dos docentes, das instituições e, mais amplamente, os direitos sociais e a democracia. Negociar não é estar a serviço. Para assegurar os anseios da categoria devemos praticar a autonomia sindical e a independência de governos, partidos e gestores.
Existem diferenças importantes entre os governos e entre as/os reitoras/es. Após 2018, cresceu o número de governos ultraneoliberais e de direita que atacam as organizações sindicais para efetivar a retirada de direitos. Não se subordinando ao governo, o sindicato pode manter na agenda política direitos estratégicos para o futuro da educação, como a defesa, irrestrita, das instituições públicas de ensino, da carreira docente e das condições de trabalho.
O sindicato deve apresentar suas pautas, decididas em assembleias de base, para qualquer governo ou reitoria, mas mantendo sua independência de classe. O exemplo da última reforma da previdência, proposta e aprovada por um governo de extrema-direita, é importante. Foi implementada por muitos governadores, inclusive os progressistas. O Andes-SN combateu e irá lutar contra propostas que causam prejuízo aos docentes e aos demais servidores públicos.
Essa é a diferença! Nossas direções que estiveram à frente do ANDES-SN foram coerentes no princípio de que quem fala e decide pelo sindicato é a categoria. Essa postura autônoma possibilitou as conquistas para os que atuam de modo apaixonado no cotidiano das instituições de ensino.
Essa é a história que a Chapa 1 reivindica!
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CHAPA 2- RENOVA ANDES
Ensino Remoto: lutar contra as portarias de Bolsonaro é defender direitos.
E defender direitos é o dever do ANDES-SN.
As Portarias n˚433 e˚434, do Ministério da Educação merecem atenção máxima dos(as)
docentes. Sabemos que a Educação a Distância (EaD) é o modelo do setor privado para aumentar o lucro, garantindo as matrículas - em um contexto de redução do PROUNI e FIES, de crise econômica e de pandemia - e reduzindo custos com corpo docente.
A EaD é também o modelo escolhido, desde Temer, para manter e, se possível, expandir o sistema de ensino superior público, reduzindo custos no contexto do Teto de Gastos. O decreto n˚ 9.057/2017, que flexibilizou a oferta de EaD no ensino superior público e privado, é um marco disso.
Nesse contexto, olhamos para o enfrentamento do debate sobre ensino remoto emergencial. O corte no orçamento para Educação Superior em 2021 demonstra que o governo aprofunda a opção pelo EAD em detrimento do ensino presencial. Bolsonaro, aproveitando-se da situação de caos sanitário, busca impor a generalização dos sistemas de ensino a distância.
Onde está o levantamento nacional dos impactos do ensino remoto sobre o corpo docente e discente? Qual a proposta do Sindicato para dialogar com os docentes que trabalham nessa modalidade? Só o ANDES-SN pode fazer isso, mas não o fará caso se negue a enfrentar o debate.
A defesa do ensino presencial será dura e precisamos de um Sindicato forte, capaz de enfrentar esse desafio. Devemos lutar com vigor e argumentos qualificados, envolvendo todos (as) docentes, sem arrogância, sem tabu e sem preconceitos, mostrando para eles(as) e para a sociedade os riscos desse projeto. Fazer oposição aos efeitos do ensino remoto e intervir na situação apresentada sem defender professoras(es) que já estão nessa situação é inócuo, demagógico e contraproducente!
Vote Renova ANDES - Chapa 2! Por um Sindicato de todas e de todos os docentes.
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Edição: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm