Coletivo Edmundo Fernandes não participará de pleito para a Sedufsm SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 04/11/20 17h58m
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Docentes dizem em carta que eleição telepresencial da Sedufsm e do ANDES-SN fere estatuto nacional

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Ilustração da página do Coletivo no facebook, com imagem do saudoso Edmundo Fernandes Dias

O recentemente criado Coletivo Edmundo Fernandes, formado por docentes da base da Sedufsm, e também por diretores atuais da seção sindical e por ex-diretores da entidade, decidiu não lançar chapa para concorrer à diretoria do pleito marcado para 19 e 20 de novembro.

Em “carta aberta à comunidade da UFSM”, datada do dia 3 de novembro, os integrantes do grupo criticam duramente o processo de eleições, telepresencial tanto em nível nacional como no âmbito local, qualificando o processo eleitoral de “aligeirado, com possibilidades de pouca participação e alto custo financeiro”.

Outro elemento fundante nos argumentos do Coletivo é o fato de a metodologia do pleito ferir o estatuto do ANDES-SN, que só permite eleição presencial. As eleições para a diretoria e Conselho de Representantes da Sedufsm tiveram seu prazo aberto para inscrição de candidatos(as) no último dia 26 de outubro, e encerram nesta quinta, dia 5, às 23h55min.

Qualificando o pleito que ocorrerá nos dias 19 e 20 de novembro como um “simulacro” de eleições, pautadas por um processo pragmático e virtual, os membros do grupo, que inicialmente participariam do pleito, recusaram-se a compor uma chapa. Com defesas relativas à democracia interna e ao respeito às instâncias do Sindicato Nacional e de suas seções sindicais, eles acreditam que o caminho deveria ser a realização de eleições presenciais pós-pandemia.

Para os componentes do Coletivo, a decisão tomada de forma remota no 9º Conad extraordinário, que definiu eleição telepresencial, não se enquadra em um processo efetivamente democrático. “A democracia interna dessa entidade foi desrespeitada, ao se atribuir a um CONAD remoto a tarefa de alterar aquilo que legitimamente havia sido discutido e aprovado no último Congresso presencial da categoria. Isso não representa apenas um atentado à democracia, mas uma dura investida contra a história do próprio sindicato”, critica o documento.

Por fim, o texto elaborado pelos professores do Coletivo Edmundo Fernandes ressalta que “neste momento estão abrindo mão de disputarem a gestão do sindicato”, mas enfatizam: “seremos SEDUFSM mais do que nunca, e estaremos em alerta crítico aos rumos de sua história e juntamente à nossa Central Sindical, CSP-Conlutas”.

Confira a íntegra da Carta intitulada “CADA VEZ MAIS POR UMA SEDUFSM CLASSISTA, AUTÔNOMA, DEMOCRÁTICA E DE LUTA”, abaixo, em anexo, na seção ‘Documentos’. O texto integral também pode ser acessado no facebook do grupo.

 

Texto: Fritz R. Nunes e Bruna Homrich

Imagem: Página de facebook Edmundo Fernandes

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- Carta aberta do Coletivo Edmundo Fernandes

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