Sedufsm terá chapa única concorrendo à direção da entidade
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Atualizada em
11/11/20 10h02m
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Comissão Eleitoral Local homologou na manhã desta sexta a inscrição do ‘Renova Sedufsm’
A Comissão Eleitoral Local (CEC) homologou por unanimidade, em reunião via Google Meet na manhã desta sexta-feira, 6 de novembro, as candidaturas que concorrerão à diretoria e ao Conselho de Representantes da Sedufsm (biênio 2020-2022). Para a diretoria apenas uma chapa foi inscrita: RENOVA SEDUFSM, encabeçada pela professora Laura Regina da Fonseca (presidente) e pelo professor Ascísio dos Reis Pereira (vice).
Já para o Conselho de Representantes (CR) foram 16 docentes inscritos, sendo que, no pleito, serão eleitos os 10 mais votados, e os (as) demais ficarão na suplência. O número de 10 tem relação com o que prevê o Regimento, que estabelece a eleição de um conselheiro a cada 100 filiados (as). Atualmente, a seção sindical possui 1.078 sindicalizados (as).
As eleições para a Sedufsm ocorrerão de maneira telepresencial – a exemplo do que ocorre no pleito para o ANDES-SN – nos dias 19 e 20 de novembro. Confira, abaixo, a íntegra da nominata da chapa à diretoria e também saiba quais os (as) candidatos (as) ao CR. Na sequência, a ‘Carta compromisso’ da chapa inscrita.
Mais informações (prazos e documentos) referentes às eleições da Sedufsm podem ser conferidas aqui. Nos próximos dias, divulgaremos mais informações sobre como participar do processo.
CHAPA RENOVA SEDUFSM
Presidente: Laura Regina da Silva Câmara Maurício da Fonseca (departamento de Serviço Social – CCSH)
Vice-presidente: Ascísio dos Reis Pereira (departamento de Fundamentos da Educação – CE)
Secretária-geral: Márcia Morschbacher (departamento de Metodologia do Ensino – CE)
Primeira secretária: Teresinha Heck Weiller (departamento de Enfermagem – CCS)
Tesoureira-geral: Liane de Souza Weber (departamento de Engenharia Rural – CCR)
Primeira-tesoureira: Rosane Beatriz O. Severo (departamento de Processamento de Energia Elétrica – CT)
Primeiro suplente: Leonardo da Rocha Botega (departamento de ensino – Colégio Politécnico)
Segunda suplente: Neila Cristina Baldi (curso de Dança)
Terceira suplente: Marian Noal Moro (docente aposentada do CCNE)
Abaixo, a nominata dos (as) inscritos (as) para o Conselho de Representantes:
Ada Machado Silveira (departamento de Ciências da Comunicação – CCSH)
Adayr da Silva Ilha (departamento de Ciências Econômicas – CCSH)
Belkis Souza Bandeira (departamento de Fundamentos da Educação – CE)
Cicero Urbanetto Nogueira (Colégio Politécnico)
Diniz Fronza (Colégio Politécnico)
Everton Lazzaretti Picolotto (departamento de Ciências Sociais – CCSH)
Jorge Alberto Soares Cruz (departamento de Arquivologia – CCSH)
Jose Iran Ribeiro (departamento de Metodologia do Ensino – CE)
Marcos Botton Piccin (departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural – CCR)
Monica Correa Barboza (departamento de Desportos Individuais – CEFD)
Nara Vieira Ramos (departamento de Fundamentos da Educação – CE)
Renato Santos de Souza (departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural – CCR)
Romario Urbanetto Nogueira (CTISM)
Giuliana Redin (departamento de Direito – CCSH)
Reinaldo Pedroso da Silva (docente aposentado do CAL)
Elena Blume (departamento de Defesa Fitossanitária – CCR)
Carta compromisso da Chapa RENOVA SEDUFSM
Como é usual, a chapa inscrita para concorrer à direção da Sedufsm no biênio 2020-2022 publicou uma carta-programa, que pode ser lida, na íntegra, abaixo.
“UMA SEDUFSM PARA TODA A CATEGORIA DOCENTE! RENOVAR A SEDUFSM É NECESSÁRIO E POSSÍVEL!
Um sindicato para toda a categoria é aquele que desenvolve uma política voltada às demandas concretas e cotidianas dos professores e professoras da UFSM e que está atento e respeita a pluralidade docente que se expressa nos espaços da universidade e do sindicato, sem descuidar do enfrentamento aos grandes temas nacionais que afetam a Universidade pública, a atividade docente, as condições de trabalho e a dignidade da categoria.
Um sindicato para toda a categoria é aquele que é reconhecido por todos os professores e professoras como seu legítimo representante e que não se furta em construir a efetiva luta unitária e classista com os diversos sindicatos, entidades estudantis e movimentos sociais que se mobilizam em defesa da educação, dos serviços públicos e da democracia.
Avaliamos que é a partir destas questões que a política de nosso sindicato precisa ser desenvolvida, rompendo com a prioris e determinismos que atualmente fazem da Sedufsm uma realidade distante para muitos e muitas colegas, que conduzem nosso sindicato a uma luta fragmentada e que não expressa a efetiva e ampla unidade com os diversos segmentos locais que se colocam em luta para resistir à destruição da educação e dos serviços públicos.
Um sindicato conectado com a situação concreta de nossa categoria precisa enfrentar de forma ativa e propositiva, junto com os professores e professoras, a pauta do ensino remoto. A crítica ao ensino remoto, para que este não seja implementado como regra na perspectiva da substituição ao ensino presencial nas universidades públicas, não é oposta à luta pela defesa dos direitos dos professores e professoras, que estão realizando atividades docentes de forma remota. A oposição entre estas pautas, assumida pela atual diretoria da Sedufsm, tem conduzido à paralisa e ao afastamento do sindicato da vida concreta da categoria e das decisões que estão sendo tomadas a respeito.
Os cortes nos orçamentos da Educação e a reforma administrativa do serviço público representam os mais severos ataques às universidades públicas e aos servidores e servidoras e estudantes, ameaçando o funcionamento e a própria existência das IES públicas, bem como a qualidade do ensino. É preciso unidade para enfrentar a conjuntura adversa atual, estando junto com todas as entidades sindicais e demais setores e movimentos que estejam dispostos a lutar por mais e melhores serviços públicos, superando o isolamento da maioria da base da categoria em que nosso sindicato está colocado. É verdade que a Sedufsm dialoga com um conjunto de sindicatos locais, mas isto se dá em um quadro limitado, que não abrange o conjunto do movimento sindical e dos movimentos sociais de Santa Maria – RS. É preciso ampliar a luta unitária, sem sectarismos, preservando a pluralidade de posições e a unidade na diversidade.
Renovar a Sedufsm se faz necessário, na perspectiva de apresentar uma alternativa de condução do sindicato fundada na autonomia sindical, na democracia, na mobilização e na representatividade da entidade, assim como no enfrentamento das condições concretas de trabalho da categoria docente. Por um sindicato combativo para todos os professores e todas as professoras!
Assim, defendemos e propomos:
- Autonomia sindical e fortalecimento político da SEDUFSM na UFSM e no ANDES-SN;
- Democracia sindical e ampliação da mobilização e das filiações à SEDUFSM, promovendo a reaproximação dos e das docentes com o Sindicato;
- Atenção à realidade concreta dos e das docentes e às demandas objetivas, com acompanhamento e participação proativa nas temáticas da Universidade que afetem a categoria;
- Reafirmação da provisoriedade e absoluta excepcionalidade do ensino remoto face às restrições sanitárias atuais, e defesa dos direitos dos e das docentes submetidos às contingências desta forma de atuação, em especial quanto à carreira e às condições de trabalho;
- Prioridade de ação nas pautas da Carreira Docente, Salarial e Condições de Trabalho;
- Defesa dos direitos conquistados por docentes ativos e aposentados;
- Desenvolvimento de uma gestão integrativa, aberta e democrática;
- Mobilização permanente em torno dos grandes temas nacionais que afetam a Universidade pública, a atividade docente, as condições de trabalho e a dignidade da categoria;
- Enfrentamento à reforma administrativa e demais medidas que tenham como consequência a retirada de direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores, a destruição dos serviços públicos e da ciência e tecnologia;
- Campanha permanente de valorização/legitimação da atividade docente junto à sociedade, respondendo aos ataques que a categoria e a universidade têm sofrido, com dados, exemplificações e discursos, visando desconstruir narrativas que atentam contra a Universidade e os servidores públicos, e construir o apoio social para as lutas dos sindicatos;
- Desenvolvimento de uma política estratégica de comunicação, visando legitimar o sindicato junto à categoria e construir o apoio social necessário à luta sindical pela valorização docente e pela universidade pública, gratuita e de qualidade;
- Ampliação da sede da SEDUFSM para o bairro Camobi;
- Integração permanente entre a SEDUFSM com os campi de Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões;
- Gestão pública e transparente da administração e das finanças da SEDUFSM;
- Apoio aos movimentos sociais organizados de Santa Maria e regiões dos campi da UFSM e efetiva construção de ações unitárias com base em pautas comuns;
- Ampla avaliação na base da categoria docente sobre a filiação do ANDES-SN à CSP-Conlutas;
- Atuação proativa na busca por mecanismos que promovam a representatividade étnico-raciais e de gênero nas instâncias da SEDUFSM (GT’s, Diretoria e CR), bem como nos quadros funcionais da Universidade;
- Melhorar e ampliar os convênios da SEDUFSM (cartão) com o comércio local, serviços e atividades culturais;
- Melhorar e expandir os serviços de assessoria jurídica da SEDUFSM para os seus associados.
Texto: Bruna Homrich e Fritz Nunes
Imagens: Print
Assessoria de Imprensa da Sedufsm