Grito dos Excluídos ecoa o ‘Fora Bolsonaro’ em Santa Maria
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Atualizada em
08/09/21 16h59m
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Manifestação ocorreu na praça Saldanha Marinho ao final da tarde desta terça, 7 de setembro
A chuva adiou, mas não evitou que centenas de pessoas ligadas a sindicatos, movimentos sociais, movimento estudantil, fossem à praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, denunciar as políticas do governo Bolsonaro e seus aliados. Desde pouco antes das 16h desta terça, 7 de setembro, assim que cessou a chuva, a praça foi sendo ocupada por participantes do 27º Grito das e dos Excluídos, que portavam bandeiras e faixas criticando, por exemplo, as 580 mil mortes por Covid-19, o alto preço da gasolina, as ameaças autoritárias do Executivo federal.
Falando em nome da Sedufsm, que esteve representada por diversos (as) integrantes de sua diretoria, a secretária-geral, professora Márcia Morschbacher, destacou a importância de mostrar ao bolsonarismo que há resistência contra o golpismo, contra a ameaça de quebra da democracia no país. Márcia também enfatizou que a política do atual governo é uma política que leva à pobreza e também à morte, com o aumento dos preços, que tem gerado inflação e perdas salariais, ao mesmo tempo em que dificulta o combate à pandemia, pela falta de vacinas, o que tem feito milhares de pessoas perderem a vida.
O ato deste 7 de setembro foi muito mais de palavras de ordem e ações simbólicas do que propriamente de discursos. Uma das palavras de ordem que ganhou bastante adesão foi a puxada pelos estudantes, que dizia: “Ô Bolsonaro, seu fascistinha. A juventude vai botar você na linha”.
Já um dos momentos de maior simbologia foi quando, próximo ao coreto (palco) central da praça, onde estavam fixadas faixas e cartazes, foram acendidas dezenas de velas (foto abaixo) que simbolizaram o genocídio brasileiro provocado pela pandemia do novo coronavírus.
A 27ª edição do ‘Grito’ ocorre tradicionalmente desde 1995 no 7 de setembro (Dia da Independência). Em 2021, a pauta levantada pelo evento trouxe ao cenário os seguintes temas: “luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já! A vida em primeiro lugar!”.
(Mais fotos abaixo, em anexo)
Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm