Dica cultural: filme ‘Bela vingança’ põe em xeque o macho-alfa Publicada em 17/09/21
Atualizada em 17/09/21 12h56m
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Sextou na quarentena! Para muitas pessoas, a quarentena já acabou. No entanto, a variante Delta está aí e é bom seguir se cuidando. Nesta sexta, 17, a dica cultural é um filme que devia ser visto por pessoas de todos os gêneros: ‘Bela vingança’, do diretor Emerald Fennel, lançado no Brasil este ano e que obteve diversos prêmios em festivais de cinema mundo afora, inclusive no Oscar. A estrela central da história é a atriz britânica Carey Mulligan, que apesar dos seus 36 anos, possui uma carreira consolidada e bastante elogiada a partir de filmes como “Drive” (2011), “Shame” (2011) e “As sufragistas” (2015).

O enredo de ‘Bela vingança’ gira em torno de Cassandra (Carey Mulligan) que se aventura em bares e casas noturnas em busca de parceiros. Aparentemente bêbada, na hora da intimidade ela surpreende os “predadores sexuais” que esperavam subjugá-la. A jornada incansável de Cassandra guarda um segredo a partir de um fato trágico ocorrido com uma colega dos tempos da faculdade.

O filme poderia até ser visto como uma espécie de contraponto a outros considerados “clássicos” do cinema, mas que olhados na perspectiva dos dias atuais, glamurizam o machismo e a objetificação das mulheres, como são o caso de “Atração fatal” (1988) e “Instinto Selvagem” (1992). No entanto, ‘Bela vingança’ é bem mais que isso. Representa um tapa na cara na hipocrisia de uma sociedade, composta por homens e mulheres, que às vezes forma uma espécie de rede de proteção ao comportamento abusivo daqueles que se acham “macho-alfa”.

Sem mais spoilers: “Promising young woman” (título em inglês), que recebeu o Oscar em 2021 por roteiro original, pode ser visto em plataformas de streaming, entre elas, Claro Video (Now), iTunes e Google Play. Não deixe de assistir!



 

Texto: Fritz R. Nunes
Imagens: Divulgação
Assessoria de imprensa da Sedufsm