Centrais sindicais defendem obrigatoriedade da vacina SVG: calendario Publicada em 08/11/21
SVG: atualizacao Atualizada em 08/11/21 11h18m
SVG: views 734 Visualizações

Entidades criticaram Portaria que proíbe demissão de pessoas que não comprovarem imunização

Alt da imagem

O anúncio do governo Bolsonaro de proibir a demissão de pessoas que não comprovarem a imunização contra a Covid-19 foi recebida com críticas pelas centrais sindicais de trabalhadores (as). Uma semana atrás, o Ministério do Trabalho (MTE) publicou a portaria 620, que diz que empregadores não poderão dispensar funcionários que não comprovem ter recebido a imunização contra o novo coronavírus, nem exigir comprovação de vacinação.

A CSP-Conlutas, a CUT, a Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB e Intersindical divulgaram nota conjunta na segunda-feira (1), na qual defendem a obrigatoriedade da vacina como essencial para salvar vidas. “O advento da vacina contra o coronavírus em tempo recorde foi uma conquista da humanidade que nos permite retomar a economia e um saudável convívio social”, afirma a nota.

As entidades chamam atenção para o fato de Bolsonaro divulgar a medida às vésperas do feriado de Finados, diante de uma conjuntura em que mais de 600 mil pessoas perderam a vida para a Covid-19. Para as Centrais, a portaria do MTE, assinada pelo ministro Onyx Lorenzoni, promove mais do que uma distorção do entendimento sobre as regras de convívio social, está “criando um ambiente de insegurança e desproteção sanitária”.

Em nenhum momento as entidades sindicais defendem demissão por justa causa, mas sim que sejam observados os protocolos da Organização Mundial do Trabalho (OIT) de “atenção aos protocolos de segurança e contenção da pandemia”. “Defendemos de forma intransigente a ratificação da convenção 158 da OIT que trata da proteção dos empregos contra as demissões arbitrárias”, apontam as Centrais.

“Esse governo que agora retira a obrigatoriedade de vacina e que contraditoriamente determina que as empresas façam testagem em massa nos trabalhadores, é o mesmo que jogou testes no lixo e que trata a Covid-19 como ‘gripezinha’. Sob o pretexto de privilegiar o direito individual a Portaria do MTE fere o direito constitucional de assegurar a saúde e segurança no ambiente do trabalho”, ressalta a nota.

As entidades também reafirmam a defesa da vida como prioridade. “Acima de qualquer outro, a vida é um direito a ser preservado para todas e todos!”.
Leia aqui a íntegra da nota.

Comprovante de vacinação

Em contraponto à portaria do MTE, vários órgãos públicos estão exigindo a comprovação de vacinação tanto de servidores e servidoras quanto de visitantes. Em São Paulo, a prefeitura da capital é uma das que já cobra o chamado “passaporte vacinal”.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior do Trabalho, por exemplo, passaram também a cobrar, a partir dessa quinta-feira (3), a comprovação de imunização contra o coronavírus de servidoras, servidores e visitantes. Quem ainda não completou a imunização deverá apresentar teste RT-PCR ou de antígeno negativos para Covid-19 realizados em 72 horas anteriores à visita. Permanece obrigatório o uso de máscara de proteção facial em todos os ambientes do STF e do TST.

Fonte: ANDES-SN
Imagem: EBC
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

SVG: camera Galeria de fotos na notícia

Carregando...

SVG: jornal Notícias Relacionadas

Progep divulga boletim com informações sobre alterações na carreira

SVG: calendario 20/02/2025
SVG: tag Sedufsm
Documento explica modificações trazidas pela MP nº 1.286, publicada pelo Executivo em dezembro de 2024

O trabalho escravo continua, mas o cerco a esse crime aumentou

SVG: calendario 18/02/2025
SVG: tag Sedufsm
Novos casos de trabalho análogo à escravidão são identificados na colheita da uva na Serra Gaúcha, mas o Ministério Público do Trabalho no RS e outras instituições estão mobilizadas para enfrentar esse crime contra trabalhadoras e trabalhadores.

Sedufsm reúne-se com reitoria da UFSM para discutir reajuste e progressões

SVG: calendario 17/02/2025
SVG: tag Sedufsm
Sindicato cobrou que Administração chame ao diálogo sempre que uma proposta atinja a carreira docente

Veja todas as notícias