#4D: Ato unirá pautas feministas à luta contra governo Bolsonaro
Publicada em
02/12/21
Atualizada em
02/12/21 15h23m
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Em Santa Maria, manifestação “Bolsonaro Nunca Mais” tem início às 14h30, na Praça Saldanha Marinho

O último mês do ano já inicia registrando mobilizações contra o governo Bolsonaro. A próxima data de luta ocorre neste sábado, 4 de dezembro, e traz uma especificidade se comparada com os últimos atos: desta vez, quem estão à frente da convocação são os movimentos de mulheres. Há um resgate do que foi o movimento ‘Ele Não’, às vésperas das eleições presidenciais de 2018. Na convocatória, as entidades organizadoras salientam que as políticas antipovo e negacionistas adotadas por Bolsonaro durante a pandemia vêm afetando ainda mais fortemente as mulheres.
Em Santa Maria, a concentração para o ato inicia às 14h30 do sábado, na Praça Saldanha Marinho, com caminhada a partir das 16h30.
“São as mulheres as mais impactadas pela pandemia e pelo negacionismo de Bolsonaro. A fome afetou diretamente as chefes de família, que muitas vezes deixam de comer para dar comida aos filhos e filhas. Perdemos renda e postos de trabalho, aumentou a escalada da violência machista nos espaços domésticos, na vida pública, nas cidades, no campo, nas florestas e nas águas! Temos que dar um basta! Nós somos a maioria da sociedade, que se opõe ao governo genocida de Bolsonaro, e já em 2018 demos o recado do que seria sua gestão quando fomos as milhões às ruas com o #EleNão. É por isso que convocamos a todas para construirmos o dia #4D; Pelo fim da Violência contra as Mulheres, BOLSONARO NUNCA MAIS!”, diz trecho do texto de convocação do ato. Confirme presença no evento de Facebook e veja mais informações.
A Sedufsm, mais uma vez, estará presente na manifestação. Nas palavras da diretora Márcia Morschbacher, é ressaltada a importância de não só as mulheres, mas todos os trabalhadores e trabalhadoras encherem as ruas neste sábado.
“Considero importante a ida às ruas nesse dia 4 de dezembro porque essa é uma iniciativa nacional que representa mais uma ação coletiva de mobilização e de luta pelo fim do governo Bolsonaro. A importância de mais essa iniciativa pode ser considerada a partir da gravíssima situação que o nosso país se encontra, no contexto de crise do capitalismo, que tem colocado nas costas da classe trabalhadora, em particular dos segmentos mais explorados e oprimidos, a conta dessa crise. O Brasil vem sendo o país do desemprego, da fome, do desmonte das universidades públicas, do desmonte dos serviços públicos, do desmonte do sistema de ciência e tecnologia, em que todos os direitos previdenciários e trabalhistas estão sendo jogados na lata do lixo. É fundamental mais essa mobilização”, avalia a dirigente.
Márcia, então, reforça o convite para que as e os docentes da UFSM façam-se presentes no sábado, fortalecendo a vontade popular pelo fim do governo Bolsonaro, pelo fim da violência contra as mulheres, contra a PEC 32, em defesa dos serviços públicos, da ciência e da tecnologia, das universidades e dos direitos.
“Esse é um momento de intensa mobilização e de construção de unidade na luta para que nós possamos impor a derrota necessária a todas essas medidas e a esse governo, e para que possamos avançar na construção de outro projeto de sociedade, com vida digna para todos e todas”, conclui a docente.
Durante o ato, use máscara, álcool em gel e respeite o distanciamento social.
Texto: Bruna Homrich
Arte: Divulgação
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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